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Madeira investe 6 milhões em sistema de alerta de riscos naturais

A Madeira vai investir 6 milhões de euros até 2025 para completar o Sistema Integrado de Monitorização e de Alerta de Riscos Naturais, indicou hoje o Governo Regional, referindo que se trata de um projeto "inovador".

Madeira investe 6 milhões em sistema de alerta de riscos naturais
Notícias ao Minuto

15:44 - 07/02/22 por Lusa

País Governo Regional

"O investimento será financiado por fundos comunitários e através de verbas próprias do Governo, porque é um investimento fundamental", disse o chefe do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, durante uma visita ao Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), no Funchal, entidade responsável pelo projeto.

O Sistema Integrado de Monitorização e de Alerta de Riscos Naturais, cuja primeira fase, orçada em 3 milhões de euros, já foi implementada, permite avaliar em tempo real os níveis de perigo associados a fogos florestais e à ocorrência de inundações, derrocadas e aluviões em condições climatéricas adversas ou de precipitação prolongada.

Diversas câmaras de videovigilância permitem visualizar as condições dos escoamentos fluviais nas ribeiras já monitorizadas e avaliar riscos de galgamento de margens e de inundação, estando o sistema equipado também com um outro conjunto de câmaras comandadas por via remota para televigilância de áreas florestais.

"É um projeto inovador, que está na vanguarda no que diz respeito à deteção e prevenção destes dois tipos de risco, onde a Madeira tem particulares vulnerabilidades", disse Miguel Albuquerque, sublinhando que o objetivo passa por integrar no sistema o Serviço Regional de Proteção Civil e as onze câmaras municipais da região autónoma.

Apesar de parcialmente funcional, o Sistema de Monitorização e de Alerta de Riscos Naturais só deverá ficar concluído em 2025, após um conjunto de investimentos na ordem dos seis milhões de euros.

Atualmente, apenas dois municípios -- Funchal e Ribeira Brava -- estão cobertos por câmaras de televigilância para controlo dos escoamentos fluviais, ao passo que a deteção remota e a televigilância de fogos abrange áreas florestais na Calheta, Porto Moniz, Ponta do Sol, São Vicente e Funchal.

Na vertente da água, o sistema indica os locais de risco através de uma plataforma gráfica e informa, a cada momento, o estado das diversas variáveis geofísicas que interessam à quantificação dos riscos.

Já na vertente da vigilância dos fogos florestais, avalia em tempo real o nível de probabilidade da ocorrência de incêndios em qualquer ponto da ilha da Madeira em função das condições meteorológicas, deteta autonomamente os pontos de ignição nas áreas sob vigilância e posiciona as respetivas coordenadas geográficas na mesma plataforma gráfica.

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