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“Todos devem votar independentemente de estarem em isolamento”

A Comissão Nacional de Eleições discursou hoje no Parlamento no sentido de apelar ao voto para as eleições legislativas de 2022.

“Todos devem votar independentemente de estarem em isolamento”
Notícias ao Minuto

11:10 - 29/01/22 por Beatriz Maio

Política Eleições

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apelou aos portugueses para que não deixem de votar por receio de que possa não ser seguro para a sua saúde, salientando que tanto as votações antecipadas como a campanha eleitoral ocorreram “de forma tranquila” e “sem incidentes”.

Num discurso na manhã de sábado no parlamento, a CNE reforçou que “estão reunidas todas as condições para que o voto seja exercido em absoluta segurança”, acrescentando que “foram fornecidos aos membros de mesa e de mais pessoas envolvidas no processo os equipamentos de proteção individual que, desde que devidamente utilizados, salvaguardam a sua saúde”.

Frisou ainda que “os locais de voto foram criados de forma a não existirem condições favoráveis ao contágio” e pediu a todos que “cumpram as suas responsabilidades” de voto como de higienização e uso de máscaras. “Todos devem votar independentemente de estarem em isolamento”, mencionou, assegurando que “não existem quaisquer dúvidas de que votar é seguro, pelo que não há justificação para que qualquer cidadão deixa de votar por receio à sua saúde”.

Relembrou que desde que a pandemia teve início já decorreram outros processos eleitorais, tanto a nível local como nacional, sem que tenha sido identificado “qualquer surto” associado à Covid-19.

A Comissão reiterou a possibilidade de se formarem filas no período da manhã, recomendando que, quem possa, exerça o seu direito fora desse período. Esta previsão é feita com base em eleições passadas pelo que é desconhecido quais os locais em que se possa verificar atrasos no processo que decorrerá em 14.000 locais de voto distribuídas por todo o país.

O dia das eleições é visto, pela CNE, como uma oportunidade de “afirmação de civismo e cidadania”, pelo que explica que “para ir votar, o tempo de contacto com outras pessoas e o número de pessoas com que se contacta é muito inferior àquilo que acontece numa simples compra de rotina no supermercado", esclarecendo que "o perigo é muito menor”.

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