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FENPROF ameaça recorrer a tribunal para obter informações sobre Covid

Não é a primeira vez que a Federação revela que o Ministro da Educação não disponibiliza informação referente à Covid-19.

FENPROF ameaça recorrer a tribunal para obter informações sobre Covid
Notícias ao Minuto

23:50 - 28/01/22 por Notícias ao Minuto

País Covid-19

Em comunicado enviado aos órgãos de comunicação, a FENPROF (Federação Nacional dos Professores) volta a afirmar que “o impacto da Covid-19 nas escolas” está a ser ocultado.

Como tal, divulga que, em caso de ausência de esclarecimento, no dia 1 de fevereiro - quando termina o prazo que o CPA atribui ao ministro para dar resposta -, a FENPROF voltará a recorrer ao tribunal, onde apresentará nova ação de intimação para obter dados que acredita que “a comunidade educativa tem direito”.

Esta informação, relativa ao início do segundo período letivo, foi solicitada no dia 18 de janeiro, contudo ainda sem qualquer resposta por parte do Governo que, segundo a FENPROF, continua “a ocultar a situação, apenas respondendo quando intimado pelo Tribunal, o que já aconteceu por duas vezes”.

A FENPROF afirma não pretender o encerramento das escolas, mas avaliar as medidas de segurança sanitária em vigor. Assim, requereu uma lista de casos de Covid-19 nas escolas e jardins de infância, públicos e privados, incluindo do setor social; o número de docentes e não docentes, de cada estabelecimento, que esteve infetado já no 2.º período ou está atualmente, bem como o número de docentes que ficaram em isolamento neste período e o total de professores vacinados com a dose de reforço e a sua percentagem (distinguindo docentes de creches de escolas particulares ou cooperativos e de escolas e jardins de infância públicos).

Na nota enviada consta também que, nos primeiros dias do segundo período letivo, terão sido confirmados cerca de 2.700 novos casos. Contudo, a FENPROF esclarece que “foram realizados 150.000 testes, menos 30.000 do que no primeiro período e menos 70.000 do que o universo de trabalhadores docentes e não docentes”.

Recorde-se que de acordo com o ministério da Educação, estes valores justificam-se com as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) que “desaconselham a testagem a quem esteve infetado nos últimos 180 dias”.

A FENPROF salienta ser “suspeita esta redução do número de casos, quando comparado com o número de surtos nas escolas divulgado pela DGS (menos de 100, em 2020, e cerca de 400, no final de 2021)”.

Leia Também: Alemanha com mais 189.166 casos e 182 mortes por Covid-19

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