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'Chicão' diz que é "rigorosamente falsa" ideia de que CDS esteja dividido

O presidente do CDS-PP rejeitou hoje que o partido esteja dividido, considerando que essa é uma ideia "rigorosamente falsa" e considerou que "nunca se consegue garantir uma unidade a 100% em nenhum partido".

'Chicão' diz que é "rigorosamente falsa" ideia de que CDS esteja dividido
Notícias ao Minuto

14:17 - 28/01/22 por Lusa

Política Legislativas

"Essa ideia é uma ideia que é rigorosamente falsa de que o CDS se encontra dividido. Não está dividido", afirmou o líder centrista.

Questionado à margem de uma visita ao Mercado de Alvalade, no último dia de campanha, sobre não ter tido a seu lado críticos internos nas últimas duas semanas, Francisco Rodrigues do Santos afirmou que "é obvio que nunca se consegue garantir uma unidade a 100% em nenhum partido político em Portugal".

Visivelmente irritado com a insistência dos jornalistas, o presidente do CDS, que é também cabeça de lista em Lisboa, considerou que foi o líder partidário que, ao longo da campanha, ouviu "constantemente essas perguntas" e criticou que os jornalistas "não perguntam isso aos outros líderes partidários".

Francisco Rodrigues dos Santos respondeu um pronto "não" quando questionado se espera ver no último dia de campanha alguma figura do partido que ainda não tenha estado a seu lado.

"Estou à espera de ver todos aqueles militantes do CDS que querem voltar a votar no partido pelas mesmas razões de sempre e que num motivo de urgência e num contexto difícil dizem presente e dão a cara pelo partido em nome de Portugal. E todos esses serão bem-vindos", afirmou, referindo ter tido consigo pessoas que admira e estima e que "são figuras gradas na história da democracia" e nomes "de proa da história partido, muitos deles afastados, que agora voltaram"

E elencou José Ribeiro e Castro (que estava a seu lado), Manuel Monteiro, Teresa Nogueira Pinto, Manuel Queiró, Adalberto Neiva de Oliveira, António Lobo Xavier ou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

"Tantos e tantos nomes vetustos da história do nosso partido a estarem presentes, porque é que o CDS estará dividido? Não está dividido", salientou.

No comício de encerramento da campanha para as eleições legislativas de domingo, ao final da tarde, onde indicou que marcará presença do antigo ministro e dirigente centrista Luís Nobre Guedes, quer "ver todos aqueles que querem apoiar o CDS".

"Há de facto uma grande união de gerações e gerações de militantes do nosso partido que dão a cara pelo CDS e dizem que é um partido indispensável a Portugal", defendeu.

O presidente do CDS defendeu também estar legitimado como líder e que o próximo congresso "vai realizar-se no calendário normal".

"Eu sou presidente do partido e eu não ando a exercer a minha liderança ao desafio. Eu tenho o mandato dos militantes do partido e estou a cumpri-lo", salientou.

Leia Também: Chicão reage a sondagem que só lhe dá 1%: "É a sério ou a brincar?"

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