Visitas suspensas no Centro Hospitalar de Leiria entre 24 e 30 de janeiro
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL), que integra os hospitais de Alcobaça, Leiria e Pombal, vai suspender as visitas durante uma semana a partir da próxima segunda-feira, na sequência do aumento de infeções pela covid-19, foi hoje anunciado.
© Lusa
País Covid-19
"Face ao aumento de casos de infeção por covid-19, associado ao risco de infeção nos doentes internados, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria decidiu suspender as visitas por acompanhante/cuidador, com efeitos de 24 de janeiro a 30 de janeiro", refere um comunicado do CHL.
Segundo o CHL, "esta decisão visa diminuir os riscos de contágio no âmbito da atual pandemia".
"A suspensão da entrada do acompanhante/cuidador/visitas nos serviços de internamento exclui o Serviço de Pediatria, o Bloco de Partos, o internamento de Obstetrícia e a situação de doentes terminais, que mantêm o regime atual", acrescenta o comunicado.
Já as informações médicas deverão ser prestadas exclusivamente ao acompanhante/cuidador através de contacto telefónico.
"O Conselho de Administração do CHL esclarece que a medida agora enunciada será atualizada sempre que as circunstâncias o justifiquem", refere ainda.
Segundo o seu 'site', o CHL tem como "área de influência a correspondente aos concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Nazaré, Pombal, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Ourém e parte dos concelhos de Alcobaça e Soure, servindo uma população de cerca de 400.000 habitantes".
A covid-19 provocou pelo menos 5,57 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.496 pessoas e foram contabilizados 2.118.125 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde, foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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