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Debate? Seria "mais um", diz Rio. "Mais importante" visitar distritos

Em vez de marcar presença no debate das rádios, o presidente do PSD manteve as visitas a Bragança e Vila Real, marcadas para hoje.

Debate? Seria "mais um", diz Rio. "Mais importante" visitar distritos
Notícias ao Minuto

12:33 - 20/01/22 por Ema Gil Pires com Lusa

Política Eleições antecipadas

A manhã desta quinta-feira ficou marcada pelo chamado "debate das rádios", que reuniu os líderes dos partidos com assento parlamento num estúdio da sede da RTP, em Lisboa. Rui Rio, presidente do PSD, optou por não marcar presença no mesmo, justificando a decisão com a necessidade de cumprir a agenda delineada para a sua campanha eleitoral.

Em declarações aos jornalistas, o líder do partido refere que caso tivesse estado presente hoje no "debate das rádios", teria sido obrigado a eliminar da sua agenda as visitas a Bragança e Vila Real, onde se encontra em campanha e onde o PSD, diz, tem uma "implantação forte" e pretende "manter a liderança".

O líder do PSD explica que considera "mais importante" garantir as visitas a todos os distritos de Portugal, de forma a demonstrar uma "consideração igual pelos distritos todos".

Quanto ao debate, seria apenas "mais um", depois dos nove em que Rui Rio já marcou presença. Mas diz, no entanto, estar disponível para "arranjar forma" de estar presente se for necessário "debater outra vez". 

Esclarecendo ainda que não tem tempo "para dedicar um dia a cada distrito" durante o período de campanha, revela optar por passar "meio dia" em cada um. Rui Rio salienta ainda as diferenças que existem, na sua ótica, entre a sua postura e a de António Costa no que toca a esta matéria, que passa pelos locais "só para dizer que esteve presente".

O presidente do PSD não excluiu, ainda, que, num eventual Governo de centro-direita, a pasta da Defesa possa ser atribuída ao CDS-PP, como defendeu Francisco Rodrigues dos Santos. "É uma questão de se ver, não seria a primeira vez que o CDS tinha o Ministério da Defesa, como sabemos", afirmou.

Rio reiterou que, vencendo as eleições sem maioria, começaria a negociar primeiro com o CDS, parceiro "tradicional", e depois com a IL, "um partido novo e que pode vir a ter ou não uma representação parlamentar significativa".

Leia Também: Líderes debatem hoje nas rádios (sem Rio) e depois seguem viagem

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