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"Cavaco não prima pela coragem mas como escritor é valente"

O tema da crónica de Ricardo Araújo Pereira, na revista Visão, é esta semana o prefácio do Presidente da República, Cavaco Silva, “ao livro que reúne os seus discursos” e que, diz o comediante, “são muito repousantes”. Mas o mais impressionante, na opinião de Araújo Pereira, é o facto de Cavaco ser “o primeiro autor a conseguir conciliar ficção científica com o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020”.

"Cavaco não prima pela coragem mas como escritor é valente"
Notícias ao Minuto

13:19 - 20/03/14 por Ana Lemos

País Ricardo Araújo Pereira

‘Posfácio’ é o título da crónica que Ricardo Araújo Pereira assina, esta quinta-feira, como habitualmente, na revista Visão, e na qual começa por sugerir, a “quem gosta de ficção científica”, a leitura “do prefácio de Cavaco Silva ao livro que reúne os seus discursos” e “quem aprecia uma boa noite de sono deve ler os discursos” porque, refere, “são muito repousantes”.

Mas mais do que isso, diz, “o prefácio é uma pequena pérola de criatividade e imaginação (…) uma proeza de que Ray Bradbury e Phillip K. Dick nunca foram capazes”. Porém, Cavaco conseguiu ser “o primeiro autor a conciliar a ficção científica com o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020”.

“Tenho de ir reler o prefácio, porque não dei pela parte em que seres de outros planetas visitam o nosso país e o colocam no caminho do crescimento económico inédito, partindo dos escombros deixados por uma das maiores crises de sempre”, salienta Ricardo Araújo Pereira.

Contudo, na opinião do comentador e humorista, “o aspeto mais corajoso do prefácio” do Presidente da República “é o facto de Cavaco não ter medo de ser desmentido pela realidade”, como sucede, compara, “quando hoje assistimos à série ‘Espaço 1999’ e não podemos deixar de rir com a ideia que os seus autores faziam do que o mundo seria há 15 anos”.

“Mas Cavaco aposta num mundo extraordinariamente fantasioso já a médio prazo”, pelo que, conclui Ricardo Araújo Pereira, “politicamente, nunca primou pela coragem, mas como escritor é um valente”.

Leia aqui o texto na íntegra.

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