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Coimbra. Partidos repetem candidatos num círculo "simpático" para o PS

As quatro forças mais votadas em 2019 (PS, PSD, BE e CDU) repetem os cabeças de lista em Coimbra para as legislativas, num círculo eleitoral em que os socialistas obtiveram sempre melhor resultado do que a média nacional.

Coimbra. Partidos repetem candidatos num círculo "simpático" para o PS
Notícias ao Minuto

09:39 - 14/01/22 por Lusa

País Legislativas

No distrito de Coimbra, concorrem 17 forças políticas, num círculo eleitoral que elege, desde 2019, nove deputados (perdeu um mandato face ao decréscimo da população nessas legislativas), tendo atualmente elegido cinco deputados pelo PS, três pelo PSD e um pelo Bloco de Esquerda.

O PS volta a concorrer com a ministra da Saúde, Marta Temido, como cabeça de lista, e o PSD também mantém como 'número um' a advogada Mónica Quintela.

O Bloco de Esquerda, terceira força mais votada em Coimbra, também repete o vice-presidente da Assembleia da República José Manuel Pureza, que tem sido eleito desde 2009 (com a exceção das legislativas de 2011).

A CDU, que ficou em quarto lugar no distrito, mas não conseguiu eleger qualquer deputado, aposta no músico Manuel Pires da Rocha, que também tinha sido o cabeça de lista em 2019.

O Livre (Rui Mamede) e o Ergue-te (Miguel Marques) são as outras forças políticas que repetem cabeças de lista.

O Aliança apresenta João Afonso, o CDS-PP encabeça a lista com Jorge Almeida, o Chega tem como cabeça de lista Paulo Ralha e a Iniciativa Liberal aposta em Orlando da Silva.

A encabeçar a lista do MAS (Movimento Alternativa Socialista) está Inês van Velze, a do MPT (Partido da Terra) Ana Sofia Santos, a do PAN (Pessoas Animais e Natureza) João Fontes da Costa, a do PCTP/MRPP João Daniel Ponte e a do RIR (Reagir Incluir Reciclar) Carla Simões.

O PDR, agora intitulado Alternativa Democrática Nacional (ADN), tem como número um da lista Inês Tafula.

Nestas eleições, o partido Volt estreia-se com o cabeça de lista Carlos da Silva.

Ao contrário de 2019, não concorrem pelo círculo de Coimbra os partidos JPP, Nós, Cidadãos! e PURP.

No distrito, o PS teve sempre melhores resultados do que a média nacional desde as primeiras eleições livres após o 25 de Abril, sendo também um círculo eleitoral em que o Bloco de Esquerda elege um deputado desde 2009 (com exceção das legislativas de 2011).

Já a CDU, em Coimbra, não elege um deputado desde 1987.

Nas últimas duas décadas, o CDS-PP conseguiu eleger um deputado em 2009 e em 2011, perdendo esse lugar em 2015, quando concorreu em coligação com o PSD.

O partido centrista tem vindo a perder relevância no distrito nos últimos anos, tendo sido a 5.ª força política em 2019, com apenas mais dois mil votos que o PAN, partido que mais do que duplicou o resultado que tinha tido em 2015.

O Chega, que já assumiu querer apostar na região Centro para eleger deputados, teve um resultado abaixo da média nacional em 2019 (0,9%), tendo sido a nona força mais votada, abaixo do Aliança e do Livre (nas presidenciais, André Ventura teve um dos piores resultados a nível nacional neste círculo).

Em 2019, o PS conseguiu 39,02%, o PSD 26,61%, o Bloco de Esquerda 11,18%, a CDU 5,59%, o CDS-PP 3,48%, o PAN 2,63%, o Aliança 1,03%, o Livre 0,94%, o Chega 0,9% e a Iniciativa Liberal 0,82%.

Em 16 eleições legislativas, o PS venceu nove no círculo de Coimbra e o PSD (sozinho ou em coligação) venceu sete.

O distrito de Coimbra, mais envelhecido que a média nacional, é um círculo onde coexistem diferentes realidades, com concelhos urbanos e do litoral e concelhos do interior.

No círculo de Coimbra, há 374.980 eleitores (menos seis mil do que em 2019), num distrito que tem vindo a perder consecutivamente população ao longo dos últimos anos, tendo registado um decréscimo de 5% dos habitantes (redução que afetou todos os concelhos, inclusive a capital de distrito) entre os Censos de 2011 e os Censos de 2021.

Leia Também: Eleições: As legislativas em números

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