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Ministério da Saúde reconhece que medicamento para Parkinson faltou

O Ministério da Saúde reconheceu que um medicamento genérico para doentes de Parkinson esteve indisponível nas farmácias "durante algum tempo", numa resposta ao BE, hoje divulgada, mas alegou que o tratamento dos pacientes não foi afetado.

Ministério da Saúde reconhece que medicamento para Parkinson faltou
Notícias ao Minuto

18:52 - 19/03/14 por Lusa

País Farmácia

Os deputados João Semedo e Helena Pinto questionaram, a 14 de fevereiro, o Ministério da Saúde sobre a falta nas farmácias, desde novembro, do medicamento Pramipexol, exigindo medidas.

Numa carta dirigida na terça-feira ao BE, e hoje divulgada pelo partido, o Ministério refere que o fármaco "não esteve disponível no mercado durante algum tempo", embora assegure que tal facto "não colocou em causa a saúde pública, atendendo à existência de outros medicamentos no mercado para a mesma indicação terapêutica".

A tutela apresenta como justificação para a indisponibilidade temporária do medicamento nas farmácias o "encerramento do local de fabrico em Espanha e a respetiva transferência para um novo local de fabrico em Portugal".

O Pramipexol voltou a estar disponível a 19 de fevereiro, assinala o Ministério, acrescentando que, face ao sucedido, "foi autorizada a comparticipação de outro medicamento genérico (Pramipexol Aurobindo), pelo que se prevê que o abastecimento no mercado nacional seja brevemente reforçado através de duas origens distintas".

Na pergunta dirigida à tutela, o BE descrevia que os doentes se viram obrigados a ir ao estrangeiro para comprar o medicamento em falta ou foram confrontados com a alteração da sua medicação, com a substituição do Pramipexol por um outro fármaco, o Ropinirol, que não tem a mesma substância ativa.

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