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Ensino Superior: Estudo sobre internacionalização de instituições em 2022

A diretora da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação disse à Lusa que no início do próximo ano vai ser lançada uma 'call' para se fazer um estudo sobre o estado atual dos processos de internacionalização das instituições.

Ensino Superior: Estudo sobre internacionalização de instituições em 2022
Notícias ao Minuto

10:18 - 31/12/21 por Lusa

País Ensino Superior

Questionada sobre qual o grande desafio para 2022, Cristina Perdigão referiu que, no que respeita à internacionalização, é trabalhar "de uma maneira mais direcionada possível" àquilo que são as "verdadeiras necessidades das instituições" em Portugal.

Por isso, "vamos lançar já no início do ano uma 'call'" para alguma entidade que entenda que tenha capacidade e competência para fazer, quer de forma isolada ou em consórcio, o estudo sobre "o estado atual dos processos de internacionalização" das instituições do ensino superior portuguesas.

O objetivo do estudo é saber em que estado se encontra atualmente, quais são as formas de internacionalização que mais interessam as instituições e quais as áreas geográficas que consideram prioritárias "para que depois, em face desse levantamento e de acordo com aquilo que forem as orientações também do Governo, do ponto de vista geoestratégico, consigamos ter uma ação mais proveitosa possível", acrescentou a responsável.

A ideia é "fazer melhor", "talvez possamos selecionar, por exemplo, as feiras onde aparecemos no âmbito da captação de estudantes, que são feiras diferentes" ou "possamos organizar, nós próprios, alguns eventos internacionais direcionados a determinadas áreas geográficas, mais Europa, mais África, mais países de língua portuguesa", exemplificou.

"Não queremos que isso seja feito com base numa intuição, mas com base numa convicção baseada em dados científicos" para até ao fim do mandato da agência, em 2027, ter "dado passos mais direcionados àquilo que são os objetivos nacionais nesta matéria", sustentou a diretora da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação.

"O nosso mandato em termos de apoio à internacionalização não se esgota no ensino superior", pelo que "muito rapidamente gostávamos de começar a estabelecer este mesmo apoio e ganhar também este mesmo conhecimento relativamente aos outros setores, ou seja, ao ensino básico, secundário, ensino profissional e também à educação de adultos", referiu.

Portanto, "encontrar também as formas adequadas de apoiar o esforço de internacionalização desses outros setores, isso é fundamental", afirmou.

A gestão do Erasmus mantém-se de acordo com o que tem sido a dos últimos anos, com "objetivos novos de conseguirmos alargar e chegar a cada vez mais público", a que se soma o novo pilar de apoio à internacionalização, acrescentou.

Este ano, adiantou Cristina Perdigão, a agência marcou presença em feiras especializadas, quer de captação de estudantes internacionais como em feiras de especialistas, onde estão profissionais da área do ensino superior.

"Estas feiras são oportunidades extraordinárias para se fazerem novas parcerias, para se estabelecerem acordos, quer para estudos, quer para investigação no âmbito do Erasmus, mas não só, também para outro tipo de parcerias e, portanto, são apostas que nós temos como certas e onde faz todo o sentido fazer uma representação nacional e o nosso papel é coordenar essa representação nacional", salientou.

As instituições portuguesas têm as suas próprias estratégias, "o nosso papel aqui é dar apoio e promover, quando for adequado, uma participação coordenada", referiu.

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