"Forte adesão" à greve dos trabalhadores da distribuição
A greve dos trabalhadores das empresa de distribuição registou uma "forte adesão", segundo o sindicato representativo, que indicou que vários supermercados estão mesmo encerrados.
© Minipreço
País Grécia
"Em todo o país, os trabalhadores deram a resposta necessária. A forte adesão à greve encerrou várias lojas da cadeia Dia Minipreço", indicou, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
No entanto, a estrutura sindical apontou que algumas lojas Lidl não encerraram porque a empresa "chamou, ilegalmente, trabalhadores de férias ou de folga para substituir trabalhadores em greve".
Nas outras empresas, conforme adiantou, o funcionamento "está reduzido, com balcões e caixas encerradas e poucos trabalhadores na reposição de produtos".
Os trabalhadores exigem o aumento dos salários, a valorização da carreira profissional, a revisão do contrato coletivo de trabalho, que já não acontece desde 2016, bem como o fim do banco de horas e da retirada de direitos.
Segundo a nota hoje divulgada, os trabalhadores estão dispostos a avançar com novas formas de luta, caso as empresas não apresentem propostas de valorização dos salários e das carreiras.
"No final de 2021, a associação patronal e os patrões continuam sem apresentar uma proposta de aumentos salariais para os trabalhadores do setor, apesar da tabela salarial não ter revisão desde 2016 e, desde 2020, a tabela está praticamente absorvida pelo valor do salário mínimo nacional", lamentou.
A Lusa contactou a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), mas não obteve resposta.
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