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Polícia Judiciária vai ter mais 200 inspetores até final de 2022

A Polícia Judiciária (PJ) vai contar com cerca de 200 novos inspetores até ao final de 2022, anunciou hoje o diretor nacional, Luís Neves, adiantando que mais 70 elementos irão iniciar novo curso de formação dentro de um ano.

Polícia Judiciária vai ter mais 200 inspetores até final de 2022
Notícias ao Minuto

10:49 - 09/12/21 por Lusa

País PJ

Na abertura de um colóquio a propósito do Dia Internacional de Combate à Corrupção, que contou também com as presenças do primeiro-ministro, António Costa; da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem e da procuradora-geral da República, Lucília Gago, o diretor nacional da PJ disse que cerca de uma centena de novos inspetores já concluiu a sua formação e que a instituição estará "mais apta a assumir todas as responsabilidades no combate à corrupção".

"No próximo dia 10 de janeiro, iremos iniciar o 44.º curso de formação para mais 100 novos inspetores. Para todos vós, sangue novo, envio uma mensagem de felicitações por se juntarem a nós. Em finais de 2022 esperamos contar com mais 70 elementos a acrescentar a estes 200, no 45.º curso. Trata-se de um reforço único na PJ", vincou Luís Neves, salientando que a estes elementos se juntarão ainda "no próximo ano mais 65 peritos".

O diretor nacional da PJ destacou também o reforço de formação em áreas relevantes para o combate à corrupção e criminalidade económico-financeira e explicou que "parte substancial dos meios que doravante forem alocados à instituição" serão dirigidos ao combate à corrupção e ao cibercrime.

"Vamos acelerar a formação em direito bancário, contratação pública, branqueamento de capitais, utilização de 'offshores', direito desportivo, evasão fiscal e uso de criptomoedas. Quando falamos de corrupção e criminalidade económica-financeira associada, as vítimas somos todos nós", afirmou.

Luís Neves realçou ainda o "momento único de reforço e apetrechamento digital" da Polícia Judiciária, sem deixar de notar que "o grande obstáculo à celeridade se encontra no 'gap' das perícias tecnológicas", face à necessidade de analisar grandes quantidades de informação.

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