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Caso de Ómicron no Hospital de Almada pertence a médico da Belenenses SAD

O caso de covid-19 da variante Ómicron detetado num médico do Hospital Garcia de Orta, em Almada, está ligado ao surto na Belenenses SAD, disse à agência Lusa o presidente do Conselho de Administração da unidade hospitalar.

Caso de Ómicron no Hospital de Almada pertence a médico da Belenenses SAD
Notícias ao Minuto

19:51 - 30/11/21 por Lusa

País Covid-19

"Está relacionado com o surto conhecido da Belenenses SAD", disse Luís Amaro em declarações à agência Lusa.

Este caso de covid-19 da variante Ómicron levou ao encerramento temporário dos serviços de urgência pediátrica e consulta externa de pediatria do Hospital Garcia de Orta, em Almada, a partir das 22:00 de hoje e por um período de 14 dias.

O hospital aplicou a medida de isolamento profilático imediato a todos os contactos de risco identificados, cumprindo assim as orientações da autoridade de saúde.

Foram detetados 28 contactos de risco entre os profissionais de saúde, os quais estão a ser acompanhados pelo Departamento de Saúde Ocupacional da unidade hospitalar e que vão permanecer em isolamento profilático durante 14 dias.

Além dos profissionais de saúde, o hospital identificou ainda 28 utentes, considerados contactos de risco, em ambulatório, que já estão a ser seguidos pela autoridade de saúde local, assim como 18 acompanhantes.

No Serviço de Pediatria do HGO vão manter-se em funcionamento o Internamento, Urgência Interna, Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos e Neonatais, Centro de Desenvolvimento da Criança Torrado da Silva e Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência.

No caso de situações que requeiram atendimento urgente de crianças em idade pediátrica, em unidade de saúde hospitalar, os utentes devem dirigir-se para atendimento nos hospitais da Península de Setúbal, bem como no Hospital D. Estefânia (Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central), no Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte) ou no Hospital S. Francisco Xavier (Centro Hospitalar Lisboa Ocidental), este último no período diurno.

O HGO apela à população que, em caso de situação de doença aguda, em crianças em idade pediátrica, recorra, em primeiro lugar, aos centros de saúde do ACES Almada-Seixal, para atendimento entre as 08:00 e as 20:00, nos dias úteis.

Aos fins de semana e feriados podem deslocar-se aos serviços de Atendimento Complementar do Centro de Saúde da Amora (Seixal) ou do Centro de Saúde Rainha D. Leonor (Almada), das 10:00 às 17:00.

"O Hospital Garcia de Orta ativou todos os procedimentos necessários para garantir a prestação dos melhores cuidados de saúde à sua população, no respeito pelos níveis de qualidade e segurança estabelecidos, estando em permanente contacto com a Autoridade de Saúde Local, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Direção Geral da Saúde e tutela, prosseguindo as orientações que venham a ser emitidas", refere a unidade hospitalar em comunicado.

Luis Amaro adiantou em declarações à Lusa que a preocupação principal é assegurar o atendimento das crianças que habitualmente recorrem a este hospital, tendo assim sido pedido ajuda aos hospitais da Península de Setúbal e aos da grande Lisboa.

Segundo o presidente do Conselho de Administração do HGO, a urgência pediátrica desta unidade hospitalar faz 150 a 160 atendimentos diários.

A covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.441 pessoas e foram contabilizados 1.147.249 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 13 casos desta nova estirpe em Portugal.

De sublinhar que, de acordo com o INSA, os 13 casos de infeção pela variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 resultaram de "uma única introdução" em Portugal, não tendo sido detetados mais contágios nas amostragens aleatórias analisadas a nível nacional.

Leia Também: AO MINUTO: Ómicron no Hospital de Almada; Não viajar não evita propagação

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