Acusado de homicídio tentado e violação atacou prostituta no Natal
O homem, detido em maio deste ano por tentativa de homicídio e violação de uma prostituta, em Barcelos, já tinha sequestrado e violado outra mulher no Natal passado.
© Shutter Stock
País Barcelos
Em despacho de 10 de novembro, o Ministério Público (MP) deduziu acusação contra um homem que, detido em maio deste ano por tentativa de homicídio e violação de uma prostituta, em Barcelos, já tinha sequestrado e violado outra mulher no Natal passado.
Foi-lhe imputada a prática de dois crimes de violação, - um dos quais na forma tentada -, um crime de sequestro, dois crimes de coação agravada, um crime de dano, um crime de detenção de arma proibida e um crime de homicídio qualificado.
Ao que foi apurado pelo MP, o “arguido contratou os serviços de uma prostituta, com quem manteve relacionamento sexual a troco de dinheiro na noite de 25 para 26 de dezembro de 2020, na sua casa de residência”.
Na manhã de 26, quando a mulher se preparada para ir embora, o homem pediu-lhe “que ficasse mais tempo”, e, perante a sua recusa, apontou-lhe “uma arma de fogo de tipo revólver à cabeça, [tirou-lhe] os telemóveis, obrigou-a a permanecer na sua casa de residência e a manter consigo relacionamento sexual”, libertando-a só por volta das 24h do mesmo dia.
Em maio de 2021, o arguido “obrigou uma outra prostituta que conhecera anteriormente, e que convidara para jantar, a entrar na sua casa de residência, onde lhe retirou os telemóveis, lhe ordenou que se despisse e socou na cabeça”. A vítima conseguiu fugir, “completamente nua, aos gritos”, sendo que os populares “não impediram o arguido de continuar a persegui-la”, efetuando disparos.
Com recurso à arma de fogo, o homem compeliu ainda um “automobilista a quem a vítima pedira ajuda a sair do seu veículo, partiu o vidro traseiro deste com uma pancada, agarrou de novo a vítima pelos cabelos e deu-lhe pancadas na cabeça com força usando a coronha da arma”.
O MP adianta ainda que o arguido, “apontando a arma à cabeça da ofendida, premiu o gatilho com a intenção de efetuar um disparo e de a matar, o que só não aconteceu porque a arma não disparou”.
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