Menos nascimentos e mais óbitos. Ano de pandemia agravou saldo natural
Em "resultado do saldo migratório positivo", a população residente em Portugal aumentou em 2020, "registando uma taxa de crescimento efetivo de 0,02%".
© Frank Rumpenhorst/picture alliance via Getty Images
País Covid-19
Em 2020, ano de pandemia, o saldo natural agravou-se em Portugal, revelou, esta terça-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE). Registou-se, no ano passado, o nascimento de 84.426 nados-vivos - filhos de mães residentes em território nacional - valor que representa uma redução de 2,5% face a 2019.
Já quanto a óbitos, foram contabilizados 123.358, ou seja, um aumento de 10,3% relativamente a 2019. Óbitos infantis foram 205, menos 41.
Em 2020, foram celebrados 18.902 casamentos, o que, segundo o INE, "representa uma quebra de 43,2% em comparação com o ano anterior (33.272)". Divórcios foram 17.295 divórcios, com um decréscimo face a 2019 de 15,3%.
Em 2020, "e pelo quarto ano consecutivo", o número de "imigrantes permanentes (67.160) ultrapassou o de emigrantes permanentes (25.886), correspondendo a um saldo migratório positivo de 41.274" e, em "resultado do saldo migratório positivo, que conseguiu compensar o saldo natural negativo, a população residente em Portugal aumentou em 2020, registando uma taxa de crescimento efetivo de 0,02%".
No ano passado, ainda de notar, 59.817 estrangeiros adquiriram a nacionalidade portuguesa, um "número que quase duplicou" face ao observado em 2019 (30.469).
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