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Tráfico de diamantes. PSP detido com processo e suspenso de funções

Ficou ainda sujeito a "apresentações periódicas, à proibição de contactos com outros arguidos e à proibição de se ausentar do território nacional".  

Tráfico de diamantes. PSP detido com processo e suspenso de funções
Notícias ao Minuto

22:47 - 10/11/21 por Notícias ao Minuto

País Operação Miríade

O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) informou, na noite desta quarta-feira, que, ao agente detido no âmbito da 'Operação Miríade', foi instaurado um processo disciplinar, assim como a suspensão de funções

"O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, informa que, na sequência de comunicação da Polícia Judiciária sobre a detenção, em 8 de novembro, de um Polícia deste Comando por alegados crimes de branqueamento e tráfico de diamantes, foi, nesse mesmo dia, instaurado processo disciplinar ao Polícia  e consequentemente sujeito a medida de desarmamento", lê-se numa nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

A PSP indica ainda que, "por decisão judicial de hoje", o agente "foi suspenso de funções, sujeito a apresentações periódicas, à proibição de contactos com outros arguidos e à proibição de se ausentar do território nacional".  

O Polícia em causa "frequentou o último curso de formação de agentes e ingressou na PSP em 11 de outubro de 2021", tendo os "supostos atos ilícitos ocorrido alegadamente em momento anterior à sua vinda para esta Instituição", clarifica ainda a força de segurança.

De lembrar que a Polícia Judiciária (PJ) executou, em 8 de novembro, 100 mandados de busca e fez 11 detenções, incluindo militares, um advogado, um agente da PSP e um guarda da GNR, no âmbito da 'Operação Miríade', num inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais que se dedicava a "obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas", com vista ao branqueamento de capitais.

Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) revelou que alguns militares portugueses em missões da ONU na República Centro-Africana podem ter sido utilizados como "correios no tráfego de diamantes", adiantando que o caso foi reportado em dezembro de 2019.

Leia Também: Operação Miríade. Alegado líder da rede criminosa fica em preventiva

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