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Menos mortes (mas mais feridos). Como foi a sinistralidade até agosto?

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária faz retrato da sinistralidade nas vias nacionais. Infração mais cometida é excesso de velocidade.

Menos mortes (mas mais feridos). Como foi a sinistralidade até agosto?
Notícias ao Minuto

09:49 - 28/10/21 por Notícias ao Minuto

País Sinistralidade

Entre janeiro e agosto de 2021 registaram-se 17.668 acidentes com vítimas no Continente, dos quais resultaram 242 vítimas mortais, 1.261 feridos graves e 20.630 feridos leves, revelou, esta quinta-feira, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Em comparação com o período homólogo de 2020, estes valores representam uma redução no número de mortes, mas um aumento nos feridos

Houve, assim, menos 14 vítimas mortais (-5,5%) em relação ao mesmo período do anos passado, mas mais 55 feridos graves (+4,6%) e mais 784 feridos leves (+4,0%), é indicado no 'Relatório de Sinistralidade' enviado às redações. Os acidentes com vítimas aumentaram 3,7% (+629).

A colisão foi a natureza de acidente mais frequente, representando 53,5% dos acidentes, "apesar de estar na origem de 40,9% das vítimas mortais". Por sua vez, acrescenta a ANSR, os "despistes, que representaram 35,3% do total de acidentes, corresponderam a 46,7% das vítimas mortais e a 42,7% dos feridos graves". 

Quanto ao tipo de via, nos arruamentos (64,5% dos acidentes), as vítimas mortais e os feridos graves "aumentaram 9,3% e 8,3% respetivamente". No que à categoria de utente diz respeito, "considerando as vítimas mortais, 71,9% do total eram condutores, enquanto passageiros e peões corresponderam ambos a 14%."

Numa caracterização da categoria de veículo, os automóveis ligeiros corresponderam "70,4% do total, com um aumento de 4,9% relativamente ao período homólogo de 2020, sendo ainda de referir as subidas verificadas nos ciclomotores e motociclos (+4,8%) e nos velocípedes (+21,9%)."

De janeiro a agosto de 2021 foram fiscalizados, também de acordo com a Autoridade, "77,4 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática", uma diminuição de 0,4% em relação ao mesmo período de 2020. Foram detetadas 778,1 mil infrações, o que representa uma "diminuição de 9,4%" face ao período homólogo. 

A tipologia da infração mais frequente é referente ao excesso e velocidade, com "60,5% do total registado neste período". A criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, "aumentou 21,5% entre janeiro e agosto de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020, atingindo 16,3 mil condutores". 

Por fim, destaca a ANSR, até agosto de 2021, 272,9 mil condutores perderam pontos na carta de condução. "Desde a entrada em vigor do sistema de carta por pontos até final de agosto de 2021, 1.683 condutores ficaram com o seu título de condução cassado."

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