A cinotecnia da Guarda Nacional Republicana (GNR) está a celebrar 65 anos e, através das redes sociais, os militares continuam a 'levantar o véu' sobre estas brigadas fundamentais na segurança de todos. Sabe de onde vêm os cães que as integram? É esta a resposta dada esta quarta-feira.
Assim, fique a saber que os cães que "integram a especialização cinotécnica da GNR podem ter origem de três formas: aquisição, doação ou procriação".
A Guarda Nacional Republicana explica, em seguida, como se 'processa' cada uma destas. No que diz respeito à aquisição, revela a força de segurança, "o processo é constituído por três especialistas na área cinotécnica e um médico-veterinário, por forma a adquirir cães entre os oito e os dezasseis meses de idade já com um elevado nível de instintos desenvolvidos".
Mas não fica por aqui: "É sempre realizado um teste de aptidão cinotécnico que tem por objetivo avaliar as componentes ambiental, social, genética e clínica do animal".
Já nos casos de doação, é também "realizado um teste de aptidão cinotécnico para avaliar as componentes técnica e clínica", com o objetivo de "confirmar se o canídeo possui determinadas caraterísticas que possam ser potenciadas e desenvolvidas por forma a desempenhar tarefas de âmbito operacional".
Por fim, na procriação, "vários especialistas da área cinotécnica e da área médico-veterinária selecionam os reprodutores para procriação de cachorros". Após as oito semanas do nascimento "são separados da mãe e iniciam o seu treino ambiental e de socialização".
Há, de momento, 305 cães ao serviço da GNR. Considerando a totalidade dos canídeos, "cerca de 23 % tiveram como origem em processos de aquisição; 32% em processos de procriação e 45% em processos de doação."
Na mesma publicação, colocada na manhã desta quarta-feira no Facebook, os militares mostram um vídeo da mais recente doação de cachorros - três Epagneul Breton e dois Bracos Alemães. Pode vê-lo na galeria acima.
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