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Congresso vai reunir simuladores para testar cirurgias inovadoras 

A Sociedade Portuguesa de Cirurgia Minimamente Invasiva (SPCMIN) realiza na sexta-feira e sábado em Peniche um congresso internacional que contará com 30 simuladores para que os médicos participantes possam testar cirurgias ainda inéditas ou pouco frequentes em Portugal. 

Congresso vai reunir simuladores para testar cirurgias inovadoras 

© Shutterstock

Lusa
25/10/2021 19:10 ‧ há 3 anos por Lusa

País

SPCMIN

O presidente da SPCMIN, Hélder Ferreira, disse à Lusa que esta será "a primeira vez que um evento científico português reúne no mesmo local tantos simuladores médicos", com recurso a "equipamento de ponta" cedido por universidades, hospitais e empresas do setor. 

Os cerca de 400 médicos e enfermeiros inscritos no certame vão poder simular cirurgias como transplantes do útero e gastrectomia por via esofágica, diagnóstico com recurso a Inteligência Artificial e cirurgia robótica.

"Vai ser o maior encontro científico pós-pandemia na área da cirurgia minimamente invasiva e dará a conhecer aos profissionais presentes -- não só de Portugal, mas também de outros países -- o que hoje há de mais inovador a nível mundial nas diferentes disciplinas desse tipo de operação médica", disse Hélder Ferreira, adiantando que entre os oradores estarão "referências mundiais como o norte-americano Andrew Gumbs, o indiano Shailesh Puntambekar e o espanhol David Martinez Aras".

Andrew Gumbs é especialista em cirurgia minimamente invasiva ao fígado, pâncreas e vesícula biliar, Shailesh Puntambekar foi o primeiro médico da India a realizar uma cirurgia robótica oncológica e David Martinez Aras foi o precursor do uso da manga endoscópica para redução de estômago sem necessidade de bypass bariátrico, o que reduz significativamente o período de internamento pós-cirúrgico.

Como o evento reunirá mais de 400 participantes em Peniche, que é considerada uma das mecas nacionais do Surf, o congresso também irá promover um simpósio específico sobre tratamentos minimamente invasivos a lesões resultantes da prática dessa modalidade desportiva.

"Vamos analisar as duas faces da questão. Por um lado, teremos, por exemplo, o surfista Alex Botelho a contar-nos a sua experiência de recuperação após um acidente que o deixou seis minutos no mar sem oxigénio, sob o risco de registar lesões cerebrais permanentes. Por outro, teremos também a vertente clínica, com especialistas como o médico holandês Ingvar Berg a ensinar-nos formas de prevenir a artroscopia do joelho e outras doenças motivadas pela prática prolongada de surf", disse Hélder Ferreira.

Leia Também: Hospital de Ponta Delgada contratou 255 profissionais

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