Padre acusado de assédio a menor defende-se em SMS para paroquianos
O pároco da Diocese de Viseu ameaça apresentar queixas-crime contra quem "mente e calunia". A Polícia Judiciária já terá concluído a investigação e remetido os factos ao Ministério Público.
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País Viseu
O padre da Diocese de Viseu, de 46 anos, acusado de assediar um menor, que na altura tinha 13 anos, defende-se e alega inocência em mensagens enviadas para paroquianos e em publicações nas redes sociais, de acordo com o jornal Público.
Nas publicações nas redes sociais, o pároco afirma que “apetecia dizer em bom português vão chamar pedófilo à p*** que os pariu… mas sou educado, sempre fui e sempre serei”. Acrescenta que o “silêncio manter-se-á porque é o maior e melhor aliado da inocência e da justiça”.
O padre ameaça que vai apresentar queixas-crime contra “quem mente e calunia de forma inqualificável” e deixa um apelo: “Quem estiver disposto a defender-me e a estar comigo nesta luta (…) envie-me mensagem privada ou na sequência desta nota”.
O Público adianta que a Polícia Judiciária já terá concluído a investigação a este caso de assédio a um menor e remetido os factos ao Ministério Público.
Na passada quinta-feira, a Diocese de Viseu reagiu a este caso e garantiu através de um comunicado que seguiu “todos os passos e procedimentos legais”.
O alegado assédio ao menor ocorreu em março deste ano, quando o menor começou a receber mensagens nas quais o padre o assediava. O pai do menor apresentou então queixa às autoridades.
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