Brasileira detida em Portugal após fuga extraditada para o Brasil
Uma foragida da justiça brasileira, que tinha sido detida em Lisboa em agosto passado, numa operação que contou com a colaboração da Polícia Judiciária portuguesa, foi extraditada para o Brasil, anunciaram na quinta-feira fontes policiais.
© Reuters
País Justiça
De acordo com a Polícia Federal (PF) do Brasil, a mulher, de 36 anos, natural de Recife, e que estava foragida da Justiça estadual de Pernambuco, regressou na quarta-feira ao seu país de origem, tendo sido conduzida para o sistema penitenciário feminino.
"A presa desembarcou no Aeroporto Internacional dos Guararapes (Pernambuco) e foi conduzida para o sistema penitenciário feminino, onde está à disposição da Justiça Estadual pernambucana. A extradição deu-se após tratativas [acordos] diplomáticas entre o Brasil e autoridades portuguesas", indicou a PF em comunicado.
A corporação destacou ainda que a foragida, de quem não revelou o nome, tinha sido incluída na "lista vermelha" da Interpol e era investigada por participar num alegado esquema de desvio de dinheiro de uma empresa no estado de Pernambuco, na região nordeste do país.
"A presa, de 36 anos, natural de Recife, foi denunciada pelo Ministério Público, após ter dado um prejuízo financeiro de 300 mil reais [cerca de 46.900 euros] para uma empresa de fabricação de peças dos mais variados tipos de materiais", detalhou a PF.
A denúncia do Ministério Público brasileiro ocorreu em julho de 2016 e a prisão preventiva da mulher foi decretada em outubro de 2019.
A cidadã brasileira tinha então deixado o Brasil em 2019 com destino a Lisboa, não existindo registos de seu regresso ao país sul-americano.
"Após ser decretada a sua prisão preventiva, a Justiça Estadual determinou a inclusão do seu nome na difusão vermelha com vista à realização da sua captura. A inclusão do seu nome foi feita em julho de 2021 e em 03/08/2021 polícias federais, em parceira com polícias portugueses, conseguiram localizá-la e realizar sua prisão", acrescentou a corporação brasileira.
Os crimes investigados neste caso são furto qualificado com abuso de confiança e emissão de título de crédito simulado, cujas penas variam entre quatro e 12 anos de prisão.
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