Rendeiro? ANTRAL 'descola' e mantém "confiança" em Florêncio de Almeida
Associação repudia "veementemente" as "tentativas de colagem" e sublinha ser "totalmente alheia aos factos".
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País ANTRAL
A Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) fez, esta quinta-feira, um comunicado onde 'descola' do que diz serem "tentativas de colagem" da entidade ao 'Caso Rendeiro'.
Na nota, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, lê-se: "Os Órgãos Sociais da ANTRAL, hoje reunidos, para analisar as notícias na ordem do dia na imprensa, entenderam repudiar, veementemente, as tentativas de colagem entre situações pessoais da vida do filho do senhor Presidente e por arrastamento, do mesmo, à Associação ANTRAL, esta totalmente alheia aos factos".
E mais. A ANTRAL decidiu, "por unanimidade", manter "total confiança no seu presidente", Florêncio de Almeida.
Recorde-se que, entre os casos que envolvem o filho do presidente da ANTRAL, motorista do ex-banqueiro João Rendeiro, está o facto de Florêncio de Almeida (com o mesmo nome do pai), ter comprado um apartamento no mesmo condomínio de luxo do patrão - na Quinta Patino, em Cascais -, por 1,15 milhões de euros, tendo "cedido" o direito de viver na habitação à mulher do ex-presidente do Banco Privado Português (BPP).
Já esta quarta-feira, o Expresso adiantou que Abel Marques, secretário geral da ANTRAL, é um dos novos nomes na equipa de advogados que defende João Rendeiro.
João Rendeiro, lembre-se, diz que não pretende regressar a Portugal por se sentir injustiçado e vai recorrer a instâncias internacionais. Num artigo publicado no seu blogue Arma Crítica, revelou que já pediu ao advogado para comunicar a decisão à justiça portuguesa e diz que se tornou "bode expiatório de uma vontade de punir os que, afinal, não foram punidos".
O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, verificou-se em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa. Apesar da pequena dimensão do BPP, o caso teve importantes repercussões devido a potenciais efeitos de contágio ao restante sistema quando se vivia uma crise financeira.
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