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Sindicato lamenta fecho temporário da urgência de obstetrícia de Beja

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) lamentou hoje o encerramento temporário da urgência de obstetrícia e ginecologia do hospital de Beja, devido à falta de clínicos, e exigiu ao Governo mais investimento em recursos humanos.

Sindicato lamenta fecho temporário da urgência de obstetrícia de Beja
Notícias ao Minuto

11:47 - 05/10/21 por Sérgio Major

País Saúde

Em comunicado enviado à agência Lusa, o SIM indicou que o Serviço de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, esteve encerrado entre as 08:00 de sábado e as 08:00 de segunda-feira.

Contactada pela Lusa, uma fonte do gabinete de comunicação da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) limitou-se a adiantar que o fecho se verificou apenas no sábado, uma vez que "foi encontrada uma solução para a escala do dia seguinte".

Segundo o sindicato, o encerramento temporário deste serviço, que foi comunicado pelo Conselho de Administração da unidade hospitalar, deveu-se à "falta de médicos da especialidade de obstetrícia para o preenchimento da escala".

"O hospital de Beja deu assim indicação para a transferência das utentes que recorressem ao seu Serviço de Urgência de Obstetrícia, solicitando a colaboração do hospital de Setúbal, que, como é bem conhecido, tem vindo a apresentar também problemas críticos e períodos de encerramento", adiantou.

Este sindicato de médicos notou que "deixou de haver atendimento de urgência dessa especialidade" e que foi "apenas assegurada a urgência interna".

No comunicado, o SIM lamentou o que considera ser "a situação de calamidade em vários Serviços de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", argumentando que é uma "consequência da inação do Governo, que nada tem feito para alterar a baixa atratividade do SNS".

O sindicato exigiu ainda ao Governo que "reconheça o problema e não se esconda na propaganda" e apelou ao Executivo e ao parlamento para que se "invista no SNS e nos seus recursos humanos para inverter a tendência de degradação crescente".

"A anormalidade não pode ser a regra. Os doentes e as grávidas de todo o país têm direito e devem ter acesso a cuidados de qualidade e em tempo útil", acrescentou.

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