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Principais indicadores da pandemia com tendência decrescente em Portugal

Mortalidade, número de novos casos, internados em Unidades de Cuidados Intensivos e Rt têm vindo a descer, de acordo com o mais recente relatório de monitorização das Linhas Vermelhas para a Covid-19.

Principais indicadores da pandemia com tendência decrescente em Portugal
Notícias ao Minuto

17:25 - 17/09/21 por Tomásia Sousa

País Covid-19

A mortalidade por Covid-19 apresenta apresenta "uma tendência estável decrescente", de acordo com o relatório de monitorização das Linhas Vermelhas para a Covid-19 divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Atualmente, este valor é de 11,9 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes.

Segundo o relatório Monitorização das Linhas Vermelhas para a covid-19, "a análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARS-CoV-2 de moderada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por covid-19".

Também o número de novos casos por 100 mil habitantes (que foi, nos últimos 14 dias, de 166 casos) e a incidência (Rt é atualmente de 0,83 a nível nacional e 0,82 no continente) apresentam, à data, uma "tendência decrescente".

"Nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100.000 habitantes", lê-se no relatório hoje divulgado.

Mesmo a região do Algarve, que mantém o valor de incidência mais elevado, está abaixo dos 480 casos.

Por faixas etárias, é o grupo dos 20 aos 29 que apresenta o valor de incidência cumulativa a 14 dias mais elevado - 291 casos por 100 mil habitantes - mas com "uma tendência decrescente", tal como em todas as faixas etárias em geral.

Em comparação com os dados do último relatório, o valor do Rt no "Norte passou de 0,85 para 0,78, o Centro passou de 0,89 para 0,83, Lisboa e Vale do Tejo de 0,88 para 0,86, oAlentejo de 0,83 para 0,82, e o Algarve passou de 0,93 para 0,82".

Assim sendo, de acordo com a DGS e com o INSA, os dados hoje divulgados "sugerem uma diminuição da velocidade da transmissão em todas as regiões"

O relatório mostra também que havia 103 camas ocupadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) com casos de Covid-19 nos hospitais, em Portugal, a 15 de setembro.

"Este valor corresponde a 40% (na semana passada foi 50%) do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas. Nas últimas semanas, este indicador tem vindo a assumir uma tendência decrescente", indica o documento.

O grupo etário com maior número de casos em UCI é o grupo dos 60 aos 79 anos (há dois dias, eram 57 dos 103 casos nestas unidades).

O relatório de monitorização das Linhas Vermelhas para a Covid-19 dá conta, também, de que a proporção de testes positivos foi de 1,9% na última semana, "abaixo do limiar definido de 4,0%".

Destes, a "proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 5,5% (na semana passada foi de 4,9%), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%".

Os números mostram ainda que, na última semana, 98% dos casos de infeção por SARS-Cov-2, foram isolados em menos de 24 horas após a notificação "e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 92% dos casos".

A variante Delta continua a ser a variante dominante em todas as regiões do país, com uma "frequência relativa de 99,7% dos casos avaliados" na semana de 30 de agosto a 5 de setembro.

Quanto às mortes por Covid-19 em infetados com o esquema vacinal completo, foram 96 em todo o mês de agosto.

"A população mais vulnerável encontra-se quase totalmente vacinada, pelo que é esperado que a proporção de casos com esquema vacinal completo no total de óbitos aumente", nota o documento. "No entanto, o risco de morte é três a sete vezes menor nas pessoas com vacinação completa do que nas pessoas não vacinadas, de acordo com os dados de julho."

"A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARSCoV-2 de moderada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por Covid-19", conclui o relatório.

[Notícia atualizada às 18h04]

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