Greve Climática Estudantil lança "greve permanente" às aulas
Jovens prometem "fazer greve às aulas até que 350 pessoas assinem" o compromisso 'VAMOS JUNTAS'.
© Daniel Reinhardt/picture alliance via Getty Images
País Clima
A Greve Climática Estudantil lança, esta sexta-feira, uma "greve permanente" às aulas. Numa nota sobre esta iniciativa, a organização indica que os "alunos do ensino básico e secundário iniciam [uma] greve permanente às aulas até 350 pessoas assinarem o compromisso 'VAMOS JUNTAS' que vincula subscritores à participação em ação de bloqueio à infraestrutura nacional mais poluente".
A referida greve terá início na próxima segunda-feira, dia 20 de setembro. No mesmo comunicado, Aurora Valdez, porta-voz da ação, sublinha que "o Acordo de Paris foi assinado há seis anos e continua a não apresentar resultados visíveis, não por ter falhado, mas porque foi feito para falhar".
E acrescenta: "Não podemos esperar mais. As instituições falharam. Está na hora de tomarmos a iniciativa climática nas nossas próprias mãos. Está na hora de assumirmos a responsabilidade que a história colocou nos nossos ombros."
Os jovens prometem "fazer greve às aulas até que 350 pessoas assinem o compromisso 'VAMOS JUNTAS', onde se lê: "Comprometo-me a sair às ruas este outono para uma ação disruptiva de desobediência civil se ao meu lado estiverem presentes mais 350 pessoas comprometidas à ação" - esta é o bloqueio da Refinaria de Sines, "a infraestrutura nacional mais poluente segundo o inventário nacional de emissões, desenvolvido pela Greve Climática Estudantil e pela Climáximo".
"Vamos à escola, mas ficaremos à porta, podemos chumbar por faltas e assumimos esse risco. A sociedade tem de agir. Se não formos nós, não será ninguém”, declara ainda Aurora Valdez.
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