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Ordem lembra atraso na contratação de nutricionistas prevista no OE2020

A Ordem dos Nutricionistas elogiou as novas regras de venda de alimentos nas escolas.

Ordem lembra atraso na contratação de nutricionistas prevista no OE2020
Notícias ao Minuto

17:12 - 17/08/21 por Notícias ao Minuto

País Ordem dos Nutricionistas

A partir do novo ano letivo, os bares e as máquinas de venda automática das escolas públicas vão passar a respeitar novas regras sobre a venda de ‘junk food’. A introdução destas novas regras foi acolhida de forma “extremamente positiva” pela Ordem dos Nutricionistas. 

Num comunicado, a Ordem dos Nutricionistas lembra que a medida estava prevista no Orçamento do Estado para 2020 e coloca a “escola no centro de ação para a promoção da alimentação saudável”.

No entanto, lamenta que continue em falta “a abertura do concurso para a contratação de 15 nutricionistas para o Ministério da Educação, também prevista no Orçamento do Estado para 2020”. Por “inação ou falta de interesse do Governo, estamos há um ano a aguardar a mera abertura do concurso”, afirma a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento. 

A bastonária sublinha que ambas as medidas pretendem promover uma alimentação adequada para os mais novos, bem como um estilo de vida mais saudável e, por essa mesma razão, “são absolutamente indissociáveis”. 

“Restringir a venda de géneros alimentícios menos saudáveis deve ser acompanhado com programas de apoio à promoção da alimentação adequada, o que implica investir na contratação de nutricionistas”, acrescenta Alexandra Bento. 

O Despacho n.º 8127/2021, publicado em Diário da República esta terça-feira, 17 de agosto, contempla ainda que as regras de disponibilização de alimentos nas escolas públicas devem ser acompanhadas por programas de apoio à promoção e educação para a saúde, desenhados em articulação com as autoridades de saúde. 

A este respeito a bastonária da Ordem dos Nutricionistas realça que “não se compreende como se poderá levar a efeito este objetivo, pois o número de nutricionistas nos serviços públicos de saúde e nas autarquias é manifestamente insuficiente”.

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