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Burla com seguros 'rendeu' a estrangeiro mais de três milhões de euros

O arguido preparava-se para abandonar território português quando foi detido pela PJ.

Burla com seguros 'rendeu' a estrangeiro mais de três milhões de euros
Notícias ao Minuto

07:48 - 09/08/21 por Notícias ao Minuto

País Burla

Um homem de 48 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), na semana passada, em Évora, por suspeitas de vários crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento e prática ilícita de atos ou operações de seguros, de capitalização ou de resseguros, durante uma operação intitulada ‘Dolce Vita’.

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a PJ revela que o suspeito, de nacionalidade estrangeira, terá convencido inúmeras vítimas de que era supervisor de uma empresa corretora de seguros espanhola e que se encontrava autorizado a comercializar, em Portugal, produto financeiro da companhia que representava, de elevada rentabilidade e de capital garantido.

Criou para o efeito uma empresa, com instalações, colaboradores e veículos, visando simular uma verdadeira atividade comercial e garantir a permanente entrada de fundos.

Contudo, tratava-se de um “esquema em pirâmide” ou “ponzi”, de rentabilidade inexistente e simulada, em que os valores dos primeiros investidores são reembolsados através dos valores entregues pelos seguintes e assim sucessivamente, até que o sistema deixe de ser alimentado e, inevitavelmente, sejam perdidos todos os valores não reembolsados, até então.

Durante esta operação ‘Dolce Vita’ foram realizadas diversas buscas que permitiram a obtenção de elementos indiciários relevantes, relacionados com a atividade ilícita em investigação. Foram ainda apreendidas seis viaturas, diversos objetos e documentação. 

Os elementos recolhidos, segundo a PJ, demonstram que o sistema teria atingido já a última fase e que o arguido se prepararia para abandonar o país.

A investigação desenvolvida e a documentação apreendida, permitem estimar que a atividade ilícita, presumivelmente iniciada em 2018, ascendeu a mais de três milhões de euros.

O detido já foi entretanto presente à autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal de Évora para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação, tendo-lhe sido aplicada prisão preventiva.

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