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"Muitas coisas faltaram" a tripulantes portugueses retidos no Canadá

Os tripulantes de dois navios de pesca portugueses que ficaram retidos no Canadá durante um surto de Covid-19 não terão tido acesso a comida nem a cuidados de saúde atempadamente, denunciou uma fonte próxima do caso.

"Muitas coisas faltaram" a tripulantes portugueses retidos no Canadá
Notícias ao Minuto

12:30 - 30/07/21 por Notícias ao Minuto

País Covid-19

Dois barcos de pesca do bacalhau - o Princesa Santa Joana e o Santa Cristina - que saíram da Gafanha da Nazaré, em Ílhavo, ficaram fundeados, durante dias, ao largo da costa de Newfoundland, no Canadá, durante um surto de Covid-19. Um português que tem contacto com a tripulação prestou declarações à imprensa internacional e mostrou-se frustrado pelas condições que a tripulação teve de suportar. 

A embarcação, com tripulação de portugueses e indonésios, saiu de Portugal há mais de um mês e os primeiros sintomas da doença provocada pela Covid-19 começaram a aparecer nos últimos dias de junho.

Em Newfoundland, a tripulação foi testada e diversos tripulantes estavam, efetivamente, infetados. Dois dos tripulantes tiveram, aliás, de ser internados nos cuidados intensivos do Hospital St. John.

De acordo com a CBC News, os barcos saíram da costa do Canadá na passada quarta-feira, mas os dois tripulantes que necessitaram de ser internados continuam no Hospital St. John. 

O meio de comunicação internacional falou com um português que tem conhecimento da situação, e que preferiu manter o anonimato, e mostrou-se frustrado com a situação, defendendo que não foi dado "nenhum valor à tripulação. Muitas coisas faltaram, como comida e, o mais importante, o acesso à saúde".

De acordo com a mesma fonte, os tripulantes fizeram testes à Covid-19 antes de saírem de Portugal, mas na altura da partida ainda não conheciam os resultados. 

Terão passado 10 dias desde o aparecimento dos primeiros sintomas até que a tripulação recebesse ajuda e "muitos deles tiveram febre e outros sintomas da Covid-19", contou ainda.

Aliás, à SIC Notícias, uma familiar de um dos tripulantes indicou inclusive que muitos deles, isolados em quartos do navio, tinham de fazer as necessidades em garrafas de água vazias. 

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