No primeiro semestre, realizaram-se menos 4.474 'testes do pezinho'
Os dados do Programa Nacional de Rastreio Neonatal indicam que foram realizados, nos primeiros seis meses de 2021, 42.149 'testes do pezinho'.
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País Teste do pezinho
Nos primeiros seis meses de 2021, em Portugal, foram estudados 37.675 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), que é coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Comparando com igual período do ano passado, realizaram-se menos 4.474 'testes do pezinho' (42.149).
Em comunicado divulgado esta sexta-feira, o INSA indica que, os dados do Programa Nacional relativos ao primeiro semestre de 2021 mostram que o maior número de bebés foi rastreado nos distritos de Lisboa e do Porto, com 11.208 e 7.008 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Braga (2.765). Por outro lado, Bragança (253), Portalegre (269) e Guarda (282) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.
Saliente-se que o PNRN realiza, desde 1979, "testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado 'teste do pezinho'," e "o painel das doenças rastreadas é constituído por 26 patologias: hipotiroidismo congénito, fibrose quística e 24 doenças hereditárias do metabolismo".
O exame é realizado mediante a recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança que irá permitir "diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são difíceis de identificar nas primeiras semanas de vida, e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma".
O 'teste do pezinho' deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido. Como explica o INSA, "antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico, e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento".
Os casos positivos são depois encaminhados para a rede de Centros de Tratamento "contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde".
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