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Covid-19: Uma em cada 10 mil pessoas vacinadas acaba por contrair infeção

Dados foram avançados pelo coordenador da vacinação contra a Covid-19, Gouveia e Melo.

Covid-19: Uma em cada 10 mil pessoas vacinadas acaba por contrair infeção
Notícias ao Minuto

10:05 - 05/07/21 por Notícias ao Minuto

País Pandemia

Em Portugal, uma em cada dez mil pessoas com a vacinação completa acaba por contrair infeção pelo novo coronavírus, adiantou o vice-almirante Gouveia e Melo, este domingo, à RTP. "Em termos médios é um em dez mil. Portanto, em cada dez mil pessoas vacinadas, uma fica positiva", disse. 

As autoridades têm insistido que a vacinação contra a Covid-19 não é garantia absoluta de não infeção e têm, por isso, apelado à manutenção das regras de segurança e higiene. 

Este domingo, em entrevista ao jornal da SIC, o coordenador da task force da vacinação afirmou que o país está numa "corrida contra o tempo" para aumentar o número de vacinados e travar os contágios, apontando que em setembro 70% da população já tenha a vacinação completa. "Estamos a aumentar o ritmo de vacinação, comprometendo de alguma forma alguma qualidade no processo, porque é uma corrida contra o tempo. Por um lado, a vacinação por outro lado, os contágios que se estão a espalhar", disse. 

Gouveia e Melo adiantou que Portugal irá atingir "os 85% das primeiras inoculações na segunda ou terceira semana de setembro", altura em que será também atingido os 70% da população com o esquema vacinal completo. 

"Penso que aí estaremos fortemente protegidos contra esta nova variante Delta", sublinhou, salientado que "a vacinação tem efeito sobre os contágios" e como tal é preciso acelerar.

Em causa, está a batalha contra a variante Delta, que é prevalente em Portugal, sendo nesta altura o desafio vacinar 100 a 120 mil pessoas por dia.

Sobre os riscos acarreta este ritmo de vacinação, disse que "o primeiro risco é que os sistemas de agendamento, seja o agendamento online centralizado seja o agendamento local e a 'casa aberta', vão ser postos ao rubro".

As consequências serão mais filas, mas Gouveia e Melo espera que não ultrapassem uma hora e que não seja generalizado


Nesta fase, "é trocar um bocado" a qualidade do processo pelo aumento do ritmo de vacinação: "O que é mais importante é atingir o máximo do ritmo de vacinação a ver se ganhámos esta batalha e estas duas semanas são mesmo decisivas".

Lamentou ainda que as vacinas não cheguem ao ritmo que desejavam, elucidando que no primeiro trimestre estavam previstas 4 milhões e chegaram 2 milhões e no segundo dos 11 milhões previstos, chegaram 7,2 milhões.

Agora, assegurou, "todas as vacinas que chegam devem ser administradas e rapidamente" para antecipar a vacinação.

"Reforçámos os agendamentos ao máximo e estamos simultaneamente a reforçar as nossas capacidades para vacinar, e os horários também estão a ser alargado ao máximo", disse, sublinhando que esta semana vacinaram diariamente mais de 100 mil pessoas.

Houve dias acima das 120 mil inoculações, mas é diferente fazer isso um ou dois dias do que durante todos os dias. Por isso, vincou, "vai ser um esforço muito grande para todos, incluindo, para a população, que, eventualmente, terá um processo com menos qualidade, mas o ritmo e a pandemia assim o exigem".

Segundo o último relatório da vacinação da DGS, 5.335.683 pessoas já receberam pelo menos uma dose e 3.295.132 têm a vacinação completa (32% da população).

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