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Há empresas que não pagam a funcionários no dia da vacinação, acusa PCP

Comunistas asseguram que têm recebido testemunhos de trabalhadores de várias empresas, em diferentes sectores de actividade.

Há empresas que não pagam a funcionários no dia da vacinação, acusa PCP
Notícias ao Minuto

11:37 - 01/07/21 por Notícias ao Minuto

Política Covid-19

Há empresas a retirar ilegalmente salários a trabalhadores que vão tomar a vacina contra a Covid-19, denuncia esta quinta-feira o PCP, através da direção da organização regional do Porto. O partido exige, por isso, uma "forte e determinada ação do Governo" para pôr termo à situação.

De acordo com o partido, "várias empresas, de diferentes sectores de atividade" estão a considerar as faltas dadas pelos trabalhadores para a toma da vacina como justificadas, "mas com perda de retribuição".

Os comunistas asseguram que têm recebido testemunhos de trabalhadores da CNB-CAMAC e do grupo Lusíadas Saúde, por exemplo.

A situação ter-se-á verificado também na CP, mas foi "entretanto resolvida após intervenção sindical".

Em comunicado, o PCP fala num "novo exemplo de aproveitamento da situação epidémica" e acusa estas empresas de terem uma postura "inaceitável e imoral", provando que "não há limites para aproveitar a crise provocada pela Covid-19 para agravar a exploração de quem trabalha".

"Nos termos da Lei, não há qualquer justificação para a retirada de remuneração, sendo esta uma situação reveladora do aproveitamento do facto dos trabalhadores tomarem a vacina da Covid-19, vacinação que também beneficia as empresas, para retirar um dia de salário", pode ler-se no comunicado da organização regional do PCP no Porto, que exige ainda do Governo "uma forte e determinada ação para pôr termo a este comportamento".

O PCP alerta que este comportamento pode constituir um motivo dissuasor da vacinação e garante que irá intervir junto do Governo para reclamar uma intervenção célere e eficaz para lhe pôr cobro, "designadamente por via da DGERT e ACT".

Leia Também: UGT defende vacinação para serviços essenciais e de mão-de-obra intensiva

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