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Comunidade indiana foi a que mais cresceu em Portugal em 2020

A comunidade indiana foi a que mais cresceu em Portugal em 2020 ao totalizar 24.550 cidadãos, tendo ultrapassado a angolana e guineense, revela o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA) hoje divulgado pelo SEF.

Comunidade indiana foi a que mais cresceu em Portugal em 2020
Notícias ao Minuto

20:54 - 23/06/21 por Lusa

País Portugal

Segundo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), os indianos em Portugal aumentaram 39,3% em 2020 face a 2019, quando viviam no país 17.619, passando para o top 10 das nacionalidades mais representativas.

"Destaque para a Índia que sobe duas posições ocupando agora o 9.º lugar ultrapassando Angola e Guiné-Bissau", lê-se no relatório apresentado na cerimónia comemorativa do 45.º aniversário do SEF, que decorreu hoje à porta fechada e que contou com a presença do ministro da Administração Interna.

O SEF nota que o número de cidadãos oriundos da Índia mais do que triplicou no ano passado em relação a 2016.

Outra comunidade que tem registado "um crescimento bastante assinalável" é a nepalesa, que ocupa agora a 11.º posição ao totalizar 21.015, um aumento de quase 25% em relação a 2019, quando viviam 16.849 cidadãos do Nepal.

De acordo com este serviço de segurança, o número de cidadãos oriundos do Nepal a viver no país quadruplicou desde 2016.

Dos 24.550 indianos em Portugal, 19.099 são homens e 5.451 mulheres, enquanto dos 21.015 nepaleses, 13.339 são homens e 7.676 mulheres.

O RIFA dá também conta que em 2020 se "quebrou a tendência de subida de novos títulos emitidos" ao terem sido dadas 118.124 novas autorizações de residência a estrangeiros, uma diminuição de 8,5% relativamente ao ano anterior (129.155).

O SEF refere que os motivos mais relevantes na concessão de novos títulos de residência foram o reagrupamento familiar (35.736), a atividade profissional (29.715) e o estudo (12.285).

O relatório sublinha que os novos títulos emitidos para os cidadãos oriundos da Índia e Nepal tiveram a atividade profissional como o principal motivo.

O mesmo documento destaca que 7.172 indianos e 3.880 nepaleses pediram pela primeira vez, no ano passado, uma autorização de residência em Portugal.

Leia Também: Sindicato do SEF recusa que reestruturação seja "decidida num gabinete"

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