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IASFA caminha para "contexto de maior sustentabilidade", diz ministro

O ministro da Defesa Nacional assegurou hoje que o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) caminha para um contexto de "maior sustentabilidade", destacando o novo modelo de arrendamento económico "mais justo" das casas da instituição.

IASFA caminha para "contexto de maior sustentabilidade", diz ministro
Notícias ao Minuto

18:37 - 22/06/21 por Lusa

País Defesa

"Estamos -- de forma por vezes mais lenta do que certamente gostaríamos, mas ainda assim de uma forma sólida e constante -- a avançar para um novo contexto de maior proximidade com os beneficiários do IASFA e de maior sustentabilidade, num processo onde a evolução muito positiva que está em curso merece ser salvaguardada e acarinhada", declarou o ministro da Defesa, na cerimónia de entrega simbólica de chaves de seis de 63 casas de arrendamento económico do IASFA, no Centro de Apoio Social de Lisboa.

De acordo com o governante, o IASFA lançou dois concursos de arrendamento que "se saldaram numa valorização das habitações disponíveis para a família militar" num processo que "ainda em 2019 fez aprovar uma atualização do regime jurídico do arrendamento de casas de renda económica do IASFA, passando a forma de cálculo das rendas a ser feita em função do rendimento mensal corrigido do agregado familiar".

O ministro apontou que o novo regime de arrendamento instituído desde 2019 "é mais justo na avaliação que faz das rendas a serem cobradas, e isso reflete-se positivamente na sustentabilidade financeira do IASFA", bem como na possibilidade desta instituição "reforçar as suas atividades de apoio social".

"A entrega de 63 casas, no âmbito deste concurso, é um resultado que nos deve orgulhar. A colocação no mercado habitacional de casas a necessitar de recuperação e cujo investimento por parte dos novos arrendatários será descontado nas rendas a pagar é uma solução equilibrada para colocar casas à disposição dos militares, num contexto de dificuldades de habitação, nomeadamente para os mais jovens", sublinhou.

À margem, em declarações à Lusa, o ministro adiantou que "haverá um novo concurso ainda este ano, que vai permitir colocar mais fogos no mercado" e mostrou-se satisfeito com o trabalho desenvolvido pelo IASFA na área da habitação, apontando que "há ainda muito património devoluto, e o desafio agora é colocar esse património no mercado e especificamente neste mercado, que é o mercado da família militar".

Paula Costa, vogal do Conselho Diretivo do IASFA, destacou que o concurso em causa foi o primeiro na modalidade de casas carecidas de obras até ao montante de cinco mil euros, o que permite "atribuir mais rapidamente as casas às pessoas, uma vez que o IASFA teria dificuldade em concretizar as obras que permitem tornar estas habitações habitáveis em curto espaço de tempo".

Entre os novos arrendatários, 38% são oficiais, 41% sargentos e 21% praças, sendo que a maior parte (76%) são militares no ativo. A vogal destacou ainda que 21% dos novos arrendatários tem idade até aos 30 anos e 14% tem entre 30 e 40 anos.

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