Em comunicado, a autarquia de Ponta Delgada explica que o "estado de degradação do teto da abóbada da torre, que suporta o catavento, não era expetável" e só veio a verificar-se "enquanto decorriam os trabalhos", pelo que "foi necessário interromper a obra e elaborar um novo projeto para a nova zona a intervir" para "garantir a segurança e respeito pela torre da Igreja Matriz".
Assim, a Câmara Municipal de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, adianta que vai avançar para "um novo procedimento de contratação do adicional ao projeto inicial", para intervenção no catavento, estimando que "as obras sejam retomadas durante o mês de julho".
A estrutura de suporte do relógio da torre da Igreja Matriz, na freguesia de São Sebastião, no centro histórico de Ponta Delgada, está "num estado de degradação bastante avançado", devido à "grande salinidade existente no ar e à exposição, ao longo de décadas, a condições meteorológicas adversas", de acordo com a Câmara.
"Quanto mais se agrava" a situação, "mais folgas são transmitidas aos ponteiros", o que origina "um desfasamento de alguns minutos entre a posição dos ponteiros e a hora real", explica ainda a autarquia.
A empreitada para reforço estrutural e recuperação da torre do relógio da Igreja Matriz contempla a melhoria estrutural do edifício, a recuperação de uma plataforma anteriormente existente que permita "o fácil e seguro acesso à cúpula para manutenção da mesma" e instalação elétrica e iluminação cénica da Igreja.
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