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Covid-19. "Lisboa arrisca-se a ter de andar para trás no desconfinamento"

O professor Tiago Correia considera que, se assim continuar, o concelho de Lisboa pode andar para trás ou parar o processo de desconfinamento no âmbito da Covid-19.

Covid-19. "Lisboa arrisca-se a ter de andar para trás no desconfinamento"
Notícias ao Minuto

19:52 - 21/05/21 por Notícias ao Minuto

País Pandemia

Lisboa encontra-se com 118 novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, na média dos últimos 14 dias, o que coloca o concelho muito próximo do limite de 120 casos por 100 mil habitantes que serve de 'bitola' ao Governo para confinar ou desconfinar regiões. Na TVI24, o professor Tiago Correia destacou que este facto "merece toda a preocupação". 

"Se há mensagem consistente, para o bem e para o mal, que o Governo passou é que vai seguir aquela matriz de risco 'à risca' e o concelho de Lisboa arrisca-se, na próxima revisão das medidas, se assim continuar, a ter de andar para trás no desconfinamento ou parar o processo de desconfinamento, tal e qual aconteceu com todos os concelhos do país", referiu o professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Lisboa.

De acordo com Tiago Correia, "uma dúvida" que pode surgir é se a medida "será aplicada ao concelho ou a nível das freguesias", porque estas últimas têm "uma escala muito grande". 

"Estamos a falar de freguesias que, por vezes, são maiores do que alguns concelhos do país e com uma densidade populacional muito superior", apontou na antena da TVI, acrescentando que a sua "expectativa é que o Governo se mantenha fiel à matriz que tem adotado e que tem levado o território a vários ritmos". 

Em suma, "não haveria qualquer argumento para que não voltasse a aplicar isso só por ser o concelho de Lisboa"

De recordar que há 21 concelhos com mais de 120 novos casos da Covid-19 por 100 mil habitantes, o limite de incidência estabelecido pelo Governo como máximo a aplicar a nível nacional.

Olhando para o relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS), que traz números atualizados até 19 de maio, o concelho onde a situação é mais grave é Ribeira Grande (619 casos), seguido de Arganil (608 casos) e Nordeste (391).

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