Morreu Manuel 'Palito', o homicida que esteve 34 dias a monte
Depois de disparar sobre quatro vítimas, duas das quais morreram, Manuel 'Palito' esteve em fuga durante 34 dias. O caso mediático remonta a 2014.
© Global Imagens
País Palito
Manuel Pinto Baltazar, conhecido como 'Palito', morreu, na madrugada desta quinta-feira. O caso tornou-se mediático, em 2014, depois de Manuel 'Palito', acusado de matar a ex-sogra e uma tia da ex-mulher, ter fugido e ter estado semanas a monte.
A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) indicou ao Notícias ao Minuto que o homicida sofria de doença prologava e morreu num hospital do Serviço Nacional de Saúde (SNS), "onde se encontrava internado desde há algumas semanas".
No dia 17 de abril de 2014, na localidade de Valongo dos Azeites, em S. João da Pesqueira, 'Palito' baleou a filha, a mulher, a tia da ex-mulher e a ex-sogra quando estas faziam doces para a Páscoa, que se comemorou três dias depois. As duas primeiras sobreviveram aos ferimentos, mas a sogra e a tia acabaram por morrer.
O suspeito pôs-se em fuga e esteve desaparecido durante 34 dias. A 21 de maio do mesmo ano, acabaria por ser detido pela Polícia Judiciária. Manuel Baltazar, caçador, foi capturado dentro da própria casa e não ofereceu resistência.
Em julho de 2015, 'Palito' foi condenado à pena máxima, 25 anos de prisão, depois de ter sido acusado pelo Ministério Público de quatro crimes de homicídio qualificado (dois na forma tentada), além de detenção de arma proibida e outro de violação de proibições ou interdições.
Manuel Baltazar foi ainda condenado ao pagamento de indemnizações a Maria Angelina, Sónia Baltazar e ao marido e aos filhos de Elisa Barros, que somadas rondam 362 mil euros.
Segundo o acórdão, 'Palito', que completou 62 anos no decurso do julgamento, tem "uma personalidade violenta, egoísta, egocêntrica e dominadora" e nunca aceitou a separação de Maria Angelina.
[Notícia atualizada às 12h03]
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