Cerca de 500 pessoas em situação de sem-abrigo já foram alojadas este ano
Cerca de 500 pessoas em situação de sem-abrigo já foram alojadas este ano, no âmbito da estratégia nacional para a integração das pessoas em situação de sem-abrigo, foi hoje anunciado.
© Rui Oliveira/Global Imagens
País Sem-abrigo
A informação foi dada hoje à agência Lusa pelo gestor da estratégia nacional, Henrique Joaquim, após a assinatura de cinco protocolos para atribuição de apartamentos partilhados a 34 pessoas, na zona da Grande Lisboa.
"Já alojámos cerca de 500 pessoas [este ano], portanto temos de continuar a trabalhar. Estamos a preparar com o Instituto da Segurança Social o novo aviso para abrir mais candidaturas e continuarmos neste processo em todo o território", afirmou Henrique Joaquim.
Até ao momento, e de acordo com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, também presente na cerimónia já foram assinados 29 protocolos em todo o país, os quais já estão no terreno com respostas de 'housing first' e apartamentos partilhados.
As soluções implicam garantir "por um lado que as pessoas têm um teto, mas mais do que isso, têm o acompanhamento por parte de uma equipa pluridisciplinar que procura uma integração das pessoas de uma forma global", explicou a ministra.
"Neste momento estamos a ultimar uma plataforma eletrónica informática nacional que vai passar a ter o levantamento e a identificação, em tempo real, de todas as situações de sem-abrigo no país, para garantir o acompanhamento integral - desde as questões do alojamento às de integração profissional - das pessoas", acrescentou.
A plataforma será lançada em julho, com o objetivo de promover uma gestão personalizada e com respostas específicas para cada pessoa em situação de sem-abrigo.
Relativamente aos protocolos hoje assinados, envolveram o Instituto da Segurança Social, o Clube das Gaivotas da Torre, a Comunidade Vida e Paz, a Associação Vida Autónoma, a Associação de Reabilitação e Integração e as Câmaras Municipais de Cascais, Lisboa, Oeiras, Amadora e Loures.
O Governo pretende tirar este ano da rua até 600 pessoas e alojar 1100 pessoas em dois anos.
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