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PCP condena Israel e exige "posição contundente" ao Governo português

O PCP condenou hoje "veementemente a campanha de violência" de Israel "contra a população palestiniana em Jerusalém" e exigiu "uma posição clara e contundente" do Governo português.

PCP condena Israel e exige "posição contundente" ao Governo português
Notícias ao Minuto

19:47 - 10/05/21 por Lusa

País Jerusalém

O PCP condenou hoje "veementemente a campanha de violência" de Israel "contra a população palestiniana em Jerusalém" e exigiu "uma posição clara e contundente" do Governo português "em defesa dos direitos nacionais do povo palestiniano".  Em comunicado, os comunistas criticaram a "escalada de agressão do governo israelita e das forças sionistas" com vista à "anexação de Jerusalém Oriental e, em última instância, de todo o território histórico da Palestina".

Desse modo, nega-se "de facto ao povo palestiniano o seu legítimo direito a um Estado" e ajuda a provar, segundo o PCP, que o "Governo israelita está empenhado em sabotar a solução do conflito e inviabilizar a criação do Estado palestiniano com base nas resoluções da ONU aprovadas há muitas décadas".

A Portugal e ao Governo, os comunistas "exigem uma posição clara e contundente, nomeadamente quando exerce a presidência do Conselho da UE, em defesa dos direitos nacionais do povo palestiniano e do cumprimento das resoluções das Nações Unidas que os consagram".

É ainda feito um apelo "à solidariedade para com o povo palestiniano" e o PCP "exige a libertação dos milhares de presos políticos palestinianos nas prisões israelitas, o fim do bloqueio à população palestiniana na Faixa de Gaza, a concretização do direito do povo palestiniano a um Estado independente".

Hoje, as forças israelitas voltaram a invadir a Esplanada das Mesquitas após a incursão de sexta-feira, e ocorreram novos confrontos com os palestinianos que provocaram mais de 300 feridos, alguns atingidos por balas de borracha na cara ou na cabeça.

Na Porta de Damasco, dezenas de jovens palestinianos concentraram-se para impedir uma marcha ultranacionalista judaica no designado Dia de Jerusalém, prevista para hoje, e que por fim mudou de percurso para tentar apaziguar a tensão, apesar de a sucessão de acontecimentos apontar para uma escalada.

Leia Também: Jerusalém. Grande incêndio na área da Esplanada das Mesquitas

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