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Português é uma língua de solidariedade com "múltiplos sotaques"

O Presidente da República enalteceu hoje a língua portuguesa considerando que é propícia à expressão da solidariedade e que é uma língua de acolhimento, com "múltiplos sotaques e variantes, todos de igual valor".

Português é uma língua de solidariedade com "múltiplos sotaques"
Notícias ao Minuto

12:05 - 05/05/21 por Lusa

País Língua Portuguesa

Esta mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa, previamente gravada em vídeo foi hoje transmitida numa sessão comemorativa do Dia Mundial da Língua Portuguesa promovida pelo Instituto Camões e divulgada nas redes sociais daquela entidade.

"Por que motivo sentimos um orgulho e um gosto tão especial quando falamos ou quando escrevemos sobre língua portuguesa? Os motivos são muitos e variados. Partilhamos a nossa língua com mais de 260 milhões de falantes, cidadãos dos vários países em que o português é língua oficial e é língua materna, usada todos os dias para escrever, falar, trabalhar, expressar dúvidas, emoções e anseios", começa por afirmar o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa realça a importância do português como "forte elo de ligação entre povos e entre países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), por ser uma língua global, uma língua de vários continentes, com múltiplos sotaques e variantes, todos de igual valor".

"O português é uma língua propícia à expressão da solidariedade, da amizade, do amor, desde sempre, da troca de ideias, do debate. É uma língua de acolhimento, em que damos as boas-vindas a quem nos visita ou procura o nosso país para viver ou trabalhar. Uma língua de tempos bons e tempos maus", defende.

No plano literário, descreve o português como "uma língua rica e generosa, que ao longo dos séculos se ofereceu aos criadores, poetas, romancistas, ensaístas, dramaturgos".

O Presidente da República elogia a "riquíssima literatura em português" de que hoje se pode desfrutar, "obra de tantos e tantas autores", e destaca as mulheres "autoras angolanas, brasileiras, cabo-verdianas, guineenses, goesas, macaenses, moçambicanas, são-tomenses, timorenses, portuguesas".

"Partilhamos uma língua de descoberta, uma língua de futuro, presente em todas as atividades, da economia à política, da arte à ciência, uma língua de ensino e de aprendizagem, de convívio em família, entre amigos de todas as idades, em todas as circunstâncias", acrescenta.

O chefe de Estado termina esta curta intervenção, de dois minutos e meio, gravada na varanda do Palácio de Belém, em Lisboa, referindo que estes são "tempos de pandemia" de covid-19 e nesse contexto despede-se com "palavras de confiança na ciência, palavras de ânimo e de coragem, acompanhadas por um fraterno e afetuoso abraço, em português".

Em 2019, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) proclamou o dia 05 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa, decisão que na altura Marcelo Rebelo de Sousa saudou, declarando que significava "o reconhecimento de uma grande língua no mundo, uma das maiores línguas do mundo".

O português é falado por mais de 260 milhões de pessoas em cinco continentes e, segundo estimativas das Nações Unidas, esse número irá crescer para quase 400 milhões em 2050 e para mais de 500 milhões em 2100.

Leia Também: Dia Mundial da Língua Portuguesa assinala-se hoje em 44 países

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