MP de Aveiro acusa bancária de desviar 700 mil euros de familiares
O Ministério Público (MP) de Aveiro acusou uma antiga funcionária da Caixa Geral de Depósitos de se ter apropriado de quase 700 mil euros de dois familiares, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional (PGR) do Porto.
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País CGD
Segundo uma nota publicada na página oficial da PGR-P na internet, o MP proferiu despacho de acusação contra uma arguida, à data dos factos funcionária de instituição bancária de capitais públicos, imputando-lhe a prática de um crime de peculato, um crime de branqueamento de capitais e 137 crimes de falsificação de documento.
De acordo com os indícios recolhidos na investigação, entre 2009 e 2014, a arguida apropriou-se de 694.123 euros que dois familiares seus tinham depositado na instituição bancária em que trabalhava.
"Para tanto, segundo se indicia, apôs assinaturas e rubricas em documentos relativos às ordens de levantamento, como se tivessem sido feitas pelos titulares da conta e fez consignar que os montantes em causa foram entregues presencialmente aos depositantes, o que não correspondeu à verdade", refere a mesma nota.
Ainda segundo o despacho de acusação, as quantias subtraídas ao longo do tempo "foram ocultadas em contas de outros familiares e pessoas próximas da arguida".
A nota da Procuradoria refere ainda que o MP peticionou a declaração de perda das vantagens auferidas com a prática criminosa, no montante já referido.
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