Maria V. escreveu um agradecimento aos agentes da 18ª Esquadra, situada no Campo Grande, em Lisboa, pela ação de dois deles numa situação muito difícil da sua vida: a morte do marido. A cidadã destaca a forma "irrepreensível" como os polícias lidaram com o que se passava.
"Há muito tempo que deveria ter escrito estas palavras, mas o tempo passou tão depressa e tão devagar que, apesar de quase todos os dias pensar nisso, só agora o faço", começa por se poder ler na missiva de Maria V., publicada no Facebook do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública: "Nesse dia, em nossa casa, morreu o meu marido, António V."
A cidadã quis dizer 'obrigado' aos polícias, posteriormente identificados pela autoridade como os Agentes Cintra e Santos, pelo papel que desempenharam numa fase em que a família se encontrava fragilizada: "Quero agradecer, mas agradecer do coração, aos agentes, das quais não me lembro das caras, nem sei os nomes, a maneira sensível e humana, como procederam comigo e com os meus filhos e genros, ultrapassando o seu papel de agentes de autoridade, mas sem nunca o terem esquecido".
Para Maria V., ambos os polícias "mostraram bem que eram Homens bons e muito bem formados, todo o tempo, muitas horas, todas as horas em que estiveram em nossa casa e trocando poucas palavras, agiram sempre de um modo irrepreensível".
"Agora, à distância, sinto-me ainda mais agradecida. Por tudo isso, um muito obrigado, atrasado, mas muito reconhecido", termina a mulher.
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