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Brasil. Vacinação dos grupos prioritários só deve terminar em setembro

Nova data apontada pelo ministro da Saúde brasileiro marca um atraso face à previsão do antecessor. Em março, antes de deixar a pasta, o ex-ministro da Saúde anunciou que era provável concluir a vacinação dos grupos prioritários em maio.

Brasil. Vacinação dos grupos prioritários só deve terminar em setembro
Notícias ao Minuto

23:10 - 21/04/21 por Tomásia Sousa

Mundo Covid-19

O Brasil espera concluir a vacinação dos grupos prioritários contra a Covid-19 até setembro, anunciou esta quarta-feira o ministro da Saúde brasileiro.

São mais de 77 milhões de pessoas que o governo espera inocular com a primeira dose até à primeira quinzena de junho, e com a segunda até setembro.

Ainda assim, a tutela recusou-se a divulgar a previsão das entregas das vacinas aos diversos estados.

"Dependemos da entrega dos produtores", acrescentou, em conferência de imprensa, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato, explicando não querer "criar uma expectativa que não possa ser cumprida".

Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assegurou que está em negociações com a Pfizer para a compra de 100 milhões de doses para 2022, mas não esclareceu como pretende acelerar a entrega de vacinas já este ano. 

"O que é concreto é que o Brasil é o quinto país que mais vacina. (...) Vamos deixar de ver só problemas. Porque, na realidade, estamos aqui para dar uma solução para a nossa população. Não fiquem com essa coisa de contar doses da vacina", apontou Queiroga.

A nova data marca um atraso face à previsão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Em março, antes de deixar a pasta, o responsável anunciou que era provável concluir a vacinação dos grupos prioritários em maio.

O Brasil, que enfrenta atualmente a pior fase da pandemia, totaliza 368.749 mortes e 13,8 milhões de infetados pelo novo coronavírus.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.987.891 mortos no mundo, resultantes de mais de 139 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Leia Também: Brasil promete vacinas contra a Covid-19 a "países irmãos"

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