Cerca de 390 mil veículos utilizam diariamente a VCI
Cerca de 375 mil veículos ligeiros e 15 mil pesados usam a Via de Cintura Interna (VCI), sendo que mais de 50% têm origem e destino na Circular Regional Externa do Porto (CREP), revelou hoje a Câmara do Porto.
© Global Imagens
País Autarquia
Estes dados resultam de um diagnóstico realizado para servir de base à definição de um conjunto de 27 medidas de descongestionamento da VCI, que foram divulgadas pela autarquia, em 9 de abril, na sequência de uma reunião do grupo de trabalho constituído pelos municípios por onde passa a via.
À data, a autarquia tinha já revelado que a eliminação de pórticos na Autoestrada 4 (A4) e a introdução de outros dissuasores no acesso à VCI constavam das medidas apresentadas pelo grupo de trabalho criado, em setembro, para estudar o descongestionamento desta via.
Numa nota hoje publicada 'online', a Câmara do Porto refere que, dos 375 mil veículos ligeiros que usam o troço da VCI, 75% têm origem e destino no interior da CREP, cenário a que se somam 15 mil pesados que, diariamente, utilizam aquela via, e cerca de metade destes (52%) igualmente com origem-destino no interior da CREP.
De acordo com a autarquia, o grupo de trabalho considerou que a alteração da taxação das vias a norte do Douro é o cenário que melhor persegue os objetivos comuns para a melhoria do funcionamento da VCI, tendo sido desenvolvido a partir desta ideia um pacote de medidas.
Na única medida relacionada com a gestão de portagens, detalha a autarquia, foram definidas três ações principais, designadamente a diminuição da taxa de um pórtico na A28, que passará dos 0,90 euros para os 0,70 euros.
A segunda intervenção contempla a anulação de dois pórticos, nomeadamente os existentes na A4 entre a VRI - Via Regional Interior e a A3, no valor total de 0,45 euros, uma vez que "o grupo de trabalho foi de comum acordo que estes dois pórticos afetam negativamente o trânsito na VCI".
Por último, a terceira ação passa pela integração de dois novos pórticos dissuasores/reguladores: um a criar na A28, a sul da interseção da A41, com taxa de 0,20 euros; e outro pórtico a colocar entre a A4 (tramo nascente) e A3 (tramo sul) com taxa de 0,45 euros.
O objetivo é "potenciar o uso da A4 para ligações nascente-poente e equiparar em termos de taxação a ligação entre a A28 e a VCI para a Ponte da Arrábida pela rotunda da AEP, e a A28 e a VCI para a ponte do Freixo pela VRI", esclarecem os especialistas, citados pela autarquia.
Já no que diz respeito às ações de melhoria na infraestrutura, o grupo de trabalho identificou 16, entre 27, e a maior parte está relacionada com o investimento em sinalização estática e dinâmica, que pode ser concretizado no curto-médio prazo, mais precisamente até ao final de 2022.
Existem ainda quatro medidas referentes a reformulação de nós, mas como vão implicar o desenvolvimento de projetos enquadram-se nas medidas de médio-longo prazo (com execução prevista até ao final de 2026).
Quanto às medidas de gestão da infraestrutura, 10 no total - que envolvem, por exemplo, a implementação de um sistema de monitorização por vídeo - implicam a criação de subgrupos de trabalho para serem desenvolvidas.
A criação deste grupo de trabalho foi anunciada em setembro pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, dias depois de a Câmara do Porto e a Assembleia Municipal do Porto terem aprovado uma moção para proibir o tráfego de veículos pesados de mercadorias na VCI, ficando estes veículos isentos do pagamento de portagens na A41, também designada por Circular Regional Externa do Porto (CREP).
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