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Trabalhadores de cantinas do Politécnico do Porto reclamam reintegração

Cerca de 20 trabalhadores das cantinas e bares do Instituto Politécnico do Porto (IPP) reivindicaram hoje a reintegração nos locais de trabalho, o pagamento de salários em atraso e a regularização das condições laborais.

Trabalhadores de cantinas do Politécnico do Porto reclamam reintegração
Notícias ao Minuto

18:51 - 19/04/21 por Lusa

País Cantinas

O grupo reuniu-se hoje à porta da Escola Superior de Média, Artes e Design, no pólo de Vila do Conde do IPP, dando conta de uma situação de precariedade que estão a atravessar desde janeiro.

Os trabalhadores pertenciam a uma empresa [Statusvoga Lda], que venceu o concurso de concessão das cantinas e bares dos diferentes estabelecimentos do IPP, mas que, entretanto, rescindiu o contrato e transferiu os funcionários para a alçada do IPP.

"Desde janeiro que não recebem os salários, e que segundo a empresa serão pagos quando a Segurança Social libertar as verbas do lay-off. Mas desde de abril passam a ser da responsabilidade do IPP, que diz que só vai abrir novo concurso em setembro, quando as cantinas e os bares reabrirem", explicou à Lusa Nuno Coelho, dirigente sindical.

Este responsável do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, considera que a situação "é inaceitável" e garante que estes trabalhadores "não podem ficar esquecidos".

"Defendemos que o IPP deve reabrir as cantinas e reintegrar esses trabalhadores e assegurar-lhes o emprego até setembro, e depois entregar a concessão a quem ganhar o concurso", revelou Nuno Coelho.

O sindicalista disse ter indicação, por parte da empresa que cessou a concessão, que, em breve, os três meses de salários, serão liquidados através de fundos da Segurança Social, mas vincou que "o futuro é o que mais preocupa".

O sindicato e os trabalhadores aproveitaram a visita ao local, esta tarde, do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para expor a situação, algo que o governante disse "não ter conhecimento".

"É um caso específico que, certamente, o presidente do Instituto Politécnico do Porto tem sobre o controlo e o vai resolver", disse Manuel Heitor.

Já João Rocha, responsável do IPP, disse que se trata de "uma questão legal que será resolvida da forma possível".

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