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Fuzileiros celebram 400 anos prontos para "missões que Portugal exigir"

Os Fuzileiros, força anfíbia da Marinha, comemoram hoje 400 anos de história, afirmando-se "sempre prontos para cumprir as missões que Portugal exigir", numa cerimónia simbólica nas instalações de instrução, em Vale de Zebro, Barreiro.

Fuzileiros celebram 400 anos prontos para "missões que Portugal exigir"
Notícias ao Minuto

12:06 - 18/04/21 por Lusa

País Fuzileiros

"É uma marca que os Fuzileiros têm e fazem questão de vincar, de respeito pelas gerações que os antecederam em quatro séculos de História, e assumir a responsabilidade também para o futuro, de fazer parte de um grupo bem treinado, motivado, sempre pronto para cumprir as missões que Portugal exigir", resumiu o chefe do departamento de operações do Corpo de Fuzileiros, comandante Clemente Fernando Gil, em resposta aos jornalistas.

O responsável revelou-se confiante de que "o papel dos Fuzileiros, em prol da sociedade - olhando para trás e para as sucessivas evoluções -, vai continuar a ter a relevância do passado, afirmando-se no futuro".

"Os tempos são sempre de preparação. Ou estamos numa condição de empenhados em fazer qualquer coisa ou, não estando numa missão específica, temos sempre o empenhamento que nos obriga preparar para responder da forma mais profissional quando a necessidade surgir. É esta a postura dos Fuzileiros", disse.

Os "Fuzos" caracterizam-se pela "grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e capacidade de projetar poder em terra", incluindo trabalho conjunto com outras forças nacionais ou multinacionais, assim como "operações de assistência humanitária, proteção e evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, além da manutenção, imposição e consolidação da paz"

Operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado ou apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves, são outras das missões desempenhadas pelos Fuzileiros.

Em Vale de Zebro, o cerimonial foi presidido pelo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) e da Autoridade Marítima Nacional, almirante Mendes Calado, e incluiu a "homenagem aos mortos em defesa da pátria", com uma coroa de flores no monumento ao Fuzileiro, um minuto de silêncio e uma breve oração antes do içar da bandeira comemorativa 400 anos.

Durante o próximo ano estão previstos diversos eventos de comemoração, como conferências e exercícios diversos.

Os "Fuzos" descendem do "Terço da Armada Real da Coroa de Portugal", primeira unidade militar constituída com caráter permanente (1621) e teve diversas designações até à atual, registada (1961) para os teatros de operações de Angola, Guiné e Moçambique, durante a guerra colonial: "Regimento do Príncipe" (1668), "Brigada Real da Marinha" (1797) ou "Batalhão Naval" (1836).

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