Recolhidas 54 toneladas de resíduos em lixeiras clandestinas desde janeiro

A Câmara de Cabeceiras de Basto recolheu, desde o início do ano, 54 toneladas de lixo deixado em lixeiras clandestinas, incluindo monos e resíduos de construção, revelou hoje a autarquia.

Autoridades nacionais negam desarticulação no caso do lixo italiano

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Lusa
13/04/2021 13:27 ‧ 13/04/2021 por Lusa

País

Cabeceiras

Em comunicado, aquela câmara do distrito de Braga refere que foram feitas duas ações de limpeza de lixeiras clandestinas, sendo que só na mais recente, nas freguesias de Cabeceiras de Basto (S. Nicolau) e Buços, foram recolhidas 25 e sete toneladas, respetivamente.

As ações, planeadas e coordenadas pelos serviços municipais da Divisão de Ambiente e Salubridade, tiveram como objetivo "intervir nos locais mais afetados pela deposição clandestina de resíduos de grandes dimensões", permitindo "a limpeza daqueles espaços de forma a assegurar a melhoria da qualidade ambiental e paisagística".

"Estas ações de limpeza são realizadas várias vezes durante o ano e em todas as freguesias com o objetivo de intervir nos locais referenciados como os mais afetados pela deposição ilegal de resíduos daquela natureza", acrescenta.

Os trabalhos contam com a colaboração das Juntas de Freguesia, designadamente na identificação dos locais.

A autarquia lembra que, "de acordo com a legislação em vigor, é proibida a deposição de lixo nos locais não licenciados para o efeito, constituindo uma contraordenação ambiental muito grave e que está sujeita a uma coima entre os 20.000 e os 37.500 euros se praticada por pessoas singulares e a uma coima entre os 38.500 euros e os 2.5 milhões de euros se praticada por pessoas coletivas".

Apelando ao "sentido cívico da população para não depositar nem abandonar os monos na via pública, na berma/taludes das estradas, na floresta, nos largos ou ribanceiras" e "esperando também que a censura da comunidade iniba os infratores desta prática nociva para o ambiente, para a saúde pública e qualidade de vida", a autarquia recorda que "possui um serviço gratuito de recolha de monos, bastando que os interessados o solicitem junto do Serviço de Atendimento Único (SAU)".

É ainda possível depositar diretamente o lixo no Centro de Recolha de Monos, existente nas instalações das futuras Oficinas Municipais, na Ranha.

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