O Ministério Público (MP) pediu, esta terça-feira, 20 anos de prisão para as duas jovens acusadas de matar Diogo Gonçalves e desmembrar o corpo deste, há cerca de um ano, no Algarve, avança a TVI 24.
O procurador defende que ambas as suspeitas cometeram o crime de homicídio qualificado e desmembramento, tudo em coautoria, de "forma concertada".
"Não há dúvidas de que são as duas culpadas" desta "grande tragédia", terá sublinhado ainda o MP.
De acordo com a acusação, Maria, de 19 anos, e Mariana, de 23, terão planeado o homicídio de Diogo para ficarem com 70 mil euros que ele tinha recebido de indemnização da morte da mãe.
A mais jovem terá sedado a vítima, no dia 20 de março, e depois a asfixiado, apertando-lhe o pescoço, enquanto Mariana assistia a tudo. As duas terão envolvido o corpo em sacos de plástico, depois de lhe retirarem o polegar e indicador da mão direita, para conseguirem desbloquear, com a impressão digital, o telemóvel e assim acederem aos códigos das contas bancárias.
O cadáver terá ficado na bagagem do carro cerca de 24 horas. Já na madrugada do dia 22, Maria tê-lo-á dividido em várias partes, lançando uma parte ao mar, na zona de Sagres, e outras numa nascente em Tavira.
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