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Novo livro do poeta Daniel Jonas publicado quinta-feira

O novo livro do poeta Daniel Jonas, 'Cães de Chuva', é publicado na quinta-feira, sendo composto por 60 poemas, divididos em três partes: 'Calien', 'Caleb' e 'Sirius'.

Novo livro do poeta Daniel Jonas publicado quinta-feira
Notícias ao Minuto

21:00 - 07/04/21 por Lusa

País Livro

O livro é publicado na coleção 'Poesia Inédita Portuguesa', da editora Assírio & Alvim, e abre com o poema 'Cães': 'Cães batidos/ ganindo guinando/ correndo atrás dos seus latidos/ como de ossos'.

Daniel Jonas, 48 anos, já recebeu o Prémio P.E.N./Poesia, em 2006, e o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores, em 2015. Este é o seu quarto título na área de poesia, sucedendo a 'Bisonte' (2016).

Como escreve a editora, neste novo livro Daniel Jonas 'faz uso do verso livre não como uma muleta arbitrária para melhor exprimir o que inquieta o seu universo, mas como uma arma sem paralelo na poesia portuguesa', escolhendo uma 'malha rigorosa que é tecida através da topografia do espaço, da arqueologia da palavra exata, que a sua voz marca o compasso'.

Na poesia de Jonas, 'a geometria desfaz-se desmorona-se como onda em decomposição', segundo a editora, que cita o poema 'Composição', que faz parte deste livro.

'Chuva' é o poema que fecha o livro: 'Galgo/ o cão/ da chuva'

Daniel Jonas publicou, entre outros, os livros de poesia 'Sonótono' (2006), 'Nó' (2014), tendo sido um dos sete poetas nomeados para o Prémio Europeu da Liberdade, pelo seu livro 'Passageiro Frequente' (2013).

O autor recebeu também o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, da Universidade de Bari/Aldo Moro, pelo conjunto da sua obra.

Jonas tem traduzido autores como John Milton, William Shakespeare, Arthur Evelyn Waugh, Luigi Pirandello, Joris-Karl Huysmans, Richard Berryman, Charles Dickens, Malcom Lowry, Henry James e William Wordsworth.

Também dramaturgo, Daniel Jonas é autor de 'Nenhures' (2008) e escreveu 'Estocolmo', 'Reféns' e o libreto 'Still Frank', levados à cena pela companhia Teatro Bruto, no Porto.

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