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Politécnico do Porto. Trabalhadores de cantinas exigem salários em atraso

Um grupo de trabalhadores da empresa StatusVoga, concessionária dos bares e cantinas do Instituto Politécnico do Porto (IPP), concentrou-se hoje junto à instituição para exigir o pagamento de salários em atraso e garantir os seus postos de trabalho.

Politécnico do Porto. Trabalhadores de cantinas exigem salários em atraso
Notícias ao Minuto

12:05 - 30/03/21 por Lusa

País Salários

Segundo o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria do Norte, Nuno Coelho, a empresa, que comunicou ao IPP a resolução do contrato a partir de abril, "deve 50% do subsídio de Natal e deve também os salários de janeiro e fevereiro aos trabalhadores".

"Tudo indica que o salário deste mês também não será pago", uma vez que "a StatusVoga tem alegado dificuldades financeiras e falta de pagamento dos apoios prestados pela Segurança Social" no âmbito da pandemia de covid-19, referiu, em declarações à Lusa, o dirigente sindical.

Nuno Coelho disse ainda que "o IPP já lançou um novo concurso" para substituir a empresa StatusVoga, que, no entanto, "só iniciará funções em setembro".

"Queremos saber o que será feito dos cerca de 50 trabalhadores que estão afetos a este local de trabalho entre abril e setembro", referiu, defendendo que "é o IPP que terá de assumir a responsabilidade".

Nuno Coelho acrescentou que "já foram marcadas duas reuniões no Ministério do Trabalho, mas a empresa e o IPP não compareceram".

Contactado pela Lusa, o administrador dos Serviços de Ação Social do IPP, Ivo Costa Santos, garantiu que "o Politécnico do Porto, como não poderia deixar de ser, irá assumir todas as responsabilidades legais quando e se elas se colocarem".

"Devo dizer que essas nossas responsabilidades legais também observam uma preocupação com aquilo que é o respeito pelo erário público, que também temos de assegurar, e é nesse equilíbrio, nessa gestão de responsabilidades, que o Politécnico ira atuar relativamente a esta situação" que "do ponto de vista humano" motiva "alguma preocupação", acrescentou.

Ivo Costa Santos lembrou ainda que "está a decorrer um concurso público para a concessão das unidades alimentares, nos termos normais do procedimento da contratação pública".

Questionado pela Lusa sobre o fornecimento de refeições aos alunos após o reinício das aulas presenciais, Ivo Costa Santos acrescentou: "Neste momento, as unidades alimentares estão encerradas e não há um prazo definido para a sua reabertura. Ainda vamos perceber em que termos é que as aulas se vão reiniciar".

A Lusa pediu também esclarecimentos à empresa StatusVoga, mas, até ao momento, não obteve resposta.

Leia Também: Covid-19: Politécnico do Porto abre na segunda-feira centro de vacinação

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