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Vacina. Trabalhadores do apoio domiciliário da SCML no grupo prioritário

Os trabalhadores do serviço de apoio domiciliário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) já foram identificados como prioritários para efeitos de vacinação contra a covid-19, estando a instituição a aguardar o fornecimento das vacinas.

Vacina. Trabalhadores do apoio domiciliário da SCML no grupo prioritário
Notícias ao Minuto

17:46 - 29/03/21 por Lusa

País Covid-19

Fonte da SCML adiantou à Lusa que a instituição "identificou os seus trabalhadores do serviço de apoio domiciliário, os quais foram sinalizados como grupo de vacinação prioritário junto da equipa da task-force".

A mesma fonte acrescentou que neste momento a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa aguarda "o fornecimento das vacinas para proceder à respetiva vacinação".

Hoje, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas denunciava o facto de os trabalhadores do serviço de apoio domiciliário da SCML não terem ainda sido considerados prioritários para efeitos de vacinação contra a covi-19, depois de a 18 de fevereiro terem questionado tanto o coordenador da 'task-force' como o provedor da SCML sobre isso.

Segundo o sindicato, a resposta por parte da 'task-force' foi a de que "as prioridades do plano de vacinação são definidas pela direção-geral da Saúde de acordo com critérios de saúde pública (...) e com suporte científico na medida dos efeitos já medidos da pandemia na sociedade".

"Ao contrário, o provedor da SCML, responsável máximo desta instituição à qual estes trabalhadores estão afetos, nem isso fez, continuando a mostrar manifesto desinteresse por este grupo profissional que, em inúmeros casos, foram os únicos que continuaram a prestar apoio a estes idosos em situação de completo isolamento social", criticou o sindicato.

Acrescentou que em causa estão mais de 500 trabalhadores que prestam todo o tipo de apoio a idosos ao domicílio, que o fazem "com risco acrescido por não controlarem as condições de higiene e limpeza do espaço", que se deslocam a diferentes domicílios e que têm um "rácio individual de utentes muito superior ao legalmente definido, o que aumenta, ainda mais, a rede de contactos e o risco de contágio".

Alertou ainda que, ao não serem considerados como grupo prioritário para vacinação, estas pessoas continuavam a "expor-se diariamente a uma situação de risco grave", podendo não só contrair o vírus, mas também infetar, nomeadamente idosos ou as suas famílias.

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